“Somos senhores do nosso próprio destino.” Dilma e Celso
Ao lançar o programa “Brasil Maior”, a Presidenta fez uma enfática defesa da indústria nacional.
Foi uma enfática afirmação de proteção econômica contra o que chamou de “insensatez”, para se referir, provavelmente, ao que o colunista do New York Times chamou de os “terroristas” do Tea Party.
Uma defesa da indústria nacional contra a super-valorização do Real, por conta de políticas cambiais “predatórias”, e a “avalanche” de produtos importados.
Clique aqui para ler “Presidenta enfrenta a valorização do Real”.
Sem abrir mão do controle da inflação nem do rigor fiscal (a Urubologia pode ficar tranquila).
O Brasil tem dois desafios a enfrentar, nesse terreno, ela disse: os riscos à indústria nacional e a necessidade de aumentar a exportação de manufaturados com mais valor agregado.
O plano “Brasil Maior” é um plano estratégico, ela ressaltou.
E encerrou com palavras de Celso Furtado.
Que se contrapõem às desculpas que o Farol de Alexandria dava, quando, por três vezes, foi ao FMI: a culpa é da Tailândia, da Argentina, da Rússia, que quebrou ...
(Nelson Johnbim na primeira fila deve ter ficado nervoso.)
Dilma leu Celso:
As profundas modificações econômicas têm um significado particular para homens da geração dele.
A economia brasileira não é mais controlada de fora para dentro.
E encerrou, com Celso: “Nós somos senhores do nosso destino”.
Paulo Henrique Amorim