Gurgel vai coibir abusos (do STJ)
Saiu no Estadão online:
Roberto Gurgel assumiu o segundo mandato de Procurador Geral da República e se mostrou indignado com a divulgação das fotos dos presos na Operação Voucher, essa que vazou da Polícia Federal.
Clique aqui para ler “Com Zé, a Presidenta não manda na PF”.
O Procurador Geral poderia ter manifestado sua indignação com dois outros abusos escandalosos.
A decisão do STJ que tentou desconstruir a Operação Castelo de Areia.
E a decisão do STJ, liderada pelo Ministro Macabu (cujo filho trabalha com o advogado Sergio Bermudes – clique aqui para ler “Landau, tucanos voltam, ao passado”).
Nesta segunda escandalosa decisão, o STJ quer jogar a Operação Satiagraha na lata de lixo.
Com as duas decisões, desenhou-se na cabeça dos brasileiros a suspeita de que, aqui, rico não pode ser, sequer, investigado.
Não é que rico vá preso no Brasil.
Rico no Brasil não vai preso nem paga imposto, segundo os critérios de Warren Buffett.
Rico no Brasil não pode ser investigado, na Superior avaliação do STJ.
Está nas mãos do Procurador, em seu segundo mandato, recorrer ao Supremo Tribunal Federal das duas escandalosas decisões.
Quando considerou que a “consultoria” do Tony Palocci era “tudo bem”, este ansioso blog passou a referir-se a Roberto Gurgel como Roberto Brindeiro Gurgel.
Espera-se que o segundo mandato re-escreva o primeiro.
Paulo Henrique Amorim