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Por que o Senado segura o acesso à verdade ?

No programa Entrevista Record Atualidade que vai ao ar nesta terça-feira, às 22h15, este ansioso blogueiro entrevistou o senador Walter Pinheiro
publicado 23/08/2011
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No programa Entrevista Record Atualidade que vai ao ar nesta terça-feira, às 22h15, logo após o programa do Heródoto Barbero, este ansioso blogueiro entrevistou o senador Walter Pinheiro, PT-BA, relator do projeto da nova lei da TV por assinatura, e do projeto que dá acesso a informação, depois de, no máximo, 50 anos, sobre documentos e homens públicos.


O projeto estava praticamente aprovado até que dois senadores, José Sarney e Fernando Collor, invocaram razões de segurança nacional para impedir a aprovação.

Depois, Sarney desistiu.

E, nesta segunda-feira, Fernando Collor expôs publicamente a sua objeção.

O ex-Presidente da República invoca razões de Estado.

Mesmo que resguardados pela distância de 50 anos, certos documentos poderiam, por exemplo, prejudicar as relações do Brasil com países vizinhos, por causa da revelação de segredos diplomáticos.

Walter Pinheiro não acredita em nada disso.

Para ele, a restrição é de outra natureza.

É que o mesmo projeto de Lei prevê que todo ato público seja lançado na internet, assim que assinado pelo servidor público responsável.

Todo cidadão brasileiro poderá ter acesso online ao que qualquer administrador público fizer, na hora.

A Corregedoria Geral da União não precisará mais ir aos computadores dos ministérios, para investigar malfeitos.

Os “malfeitos” e os “benfeitos” estarão nos computadores do mundo inteiro – inclusive nos da CGU.

Segundo Pinheiro, não são os segredos do Barão do Rio Branco que incomodam.

São os aditivos …


Paulo Henrique Amorim