Ali e Frazier. Dantas e Gilmar
Algumas pessoas significam mais juntas do que à parte: Churchill e Hitler. Bogart e Bacall. Ali e Frazier.
Assim começa o obituário de Joe Frazier no New York Times.
(Amigo navegante, evite ler o perfil de Frazier no PiG (*). Aqui se agride uma das máximas do jornalismo americano: na página de esportes é onde se escreve melhor. Ah !, Armando Nogueira, onde estás ? O texto do Bom (?) Dia Brasil foi uma punhalada nas costas, diria o Mino, que escreve muito bem.)
Essa leitura matinal levou o ansioso blogueiro a encontrar duplas que significam mais do que as partes.
Dantas e Gilmar.
Gilmar e Dantas.
Cerra e Fernando Henrique.
Teixeira e Havelange.
Pelé e Coutinho.
Alexandre Garcia e Maluf.
Pelé e Tostão.
Lula e Zé Alencar.
Globo e Teixeira.
Lula e D Marisa.
Romeu e Julieta.
Antonio e Cleópatra.
Lula e Dilma.
Miriam Leitão e Globo.
Tom e Jerry.
Globo e Miriam Leitão.
Zezé de Camargo e Luciano.
Noel Rosa e Vadico.
Chitãozinho e Xororó.
Ira e George Gershwin.
Tom e Vinícius.
E por aí vai.
(O amigo navegante pode sugerir outras duplas que signifiquem mais que os nomes isolados.)
Este ansioso blogueiro gostaria de deixar claro que prefere Ali a Frazier.
Como prefere Ali a Foreman.
Embora reconheça em Frazier um real champ.
E acima de todos, claro, Joe Louis.
O ansioso blogueiro concorda com Foreman: o boxe é o que todos os outros esportes gostariam de ser.
Paulo Henrique Amorim
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.