Verdes são 10% do Congresso. Senado aprova Código Florestal
Saiu na Agência Brasil:
Senado aprova projeto do novo Código Florestal
Mariana Jungmann
Repórter da Agência Brasil
Brasília -Com 26 emendas acatadas pelo relator e 60 rejeitadas, a votação do novo Código Florestal foi concluída no fim da noite pelo Senado. O relator, senador Jorge Viana (PT-AC), acolheu 20 emendas de mérito e seis de redação que mudam pouco os contornos gerais do texto que ele defendeu hoje (6) em plenário.
Entre as emendas acolhidas por Viana, apenas três trazem acréscimos relevantes ao texto. A primeira delas trata de bacias hidrográficas e determina que quando elas estiverem em situação crítica de desmatamento, o governo poderá aumentar o percentual de recuperação das áreas de preservação permanente.
A segunda emenda considerada relevante pelo relator e pelo governo trata de critérios para produção em apicuns – que são vegetações que convivem com os mangues. As atividades produtivas que até então estavam proibidas no texto, passarão a ser permitidas em até 10% da área do apicum na Amazônia e em até 35% em outros biomas.
A terceira emenda permite aos estados que tiverem mais de 65% de suas áreas em unidades de conservação, como terras indígenas ou florestas, reduzir de 80% para 50% a reserva legal que precisa ser mantida pelas propriedades rurais. A necessidade dessa redução, no entanto, precisa ser apontada pelo Zoneamento Ecológico Econômico (ZEE) e aprovada pelos conselhos estaduais de meio ambiente.
Para a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, o novo código aprovado pelo Senado representa um avanço. Ela compareceu ao Senado no fim da votação e admitiu que o governo precisará encontrar uma nova forma de trabalhar para coibir o desmatamento e promover o reflorestamento. “Mais do que fiscalização, ele [o código] promove um maior controle social. Ele prevê, por exemplo, a suspensão do crédito para os produtores que estiverem irregulares com as questões ambientais”, explicou.
O texto segue agora para a Câmara, onde os deputados irão votar se acatam integral ou parcialmente o substitutivo do relator Jorge Viana. Eles podem ainda rejeitar completamente o texto do Senado e retomar o projeto original aprovado na Casa.
O Senado aprovou o Código por 59 a 7.
Na Câmara, tinha sido aprovado por 410 a 63.
Foi quando o PiG (*) anunciou uma grande derrota do Governo e previu a débâcle no Senado.
O que se verifica é que os verdes e seus arautos no PiG (*) têm uma maciça representatividade no Congresso, e , portanto, na sociedade brasileira: 10%.
O Greenpeace deve estar de bola murcha.
Vai ter que baixar no outro terreiro.
A Bláblárina vai trocar o chale.
Deve pedir emprestado um chalé ao Cerra, que a acolheu no espaço edificante de sua campanha no segundo turno.
Entre uma bolinha de papel e um bispo de Guarulhos, Cerra se converteu ao verdismo desvairado.
É até contra Belo Monte.
Ele e a Juliana Paes.
Paulo Henrique Amorim
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.