Palocci re-encarna no Planalto. Mantega, cuidado !
O ansioso blogueiro tem memória: "Carta denuncia: Palocci quer derrubar Mantega".
Enquanto exerceu a Casa Civil – função irrelevante, face a “consultoria” milionária -, Antonio Palocci vazou informações para os colonistas (*) do Brasil inteiro com a indesmentível intenção de detonar o Ministro da Fazenda, Guido Mantega, e acumular as duas irrelevantes pastas: Fazenda e a Casa Civil.
Coisa à toa.
Quem era o assessor de imprensa do Toni Palocci ?
(“Toni”, porque, segundo o WikiLeaks, Palocci prometeu ao embaixador americano aprovar a ALCA, contra a posicao do Ministro (grande ministro !) Celso Amorim e do próprio Presidente da Republica.)
Era Thomas Traumann.
Traumann acaba de ser nomeado “porta-voz” do Planalto, informa o Estadão, na pág. A7, com título sutil: “Ex-assessor de Palocci é o novo porta-voz do Planalto”.
Trata-se, portanto, de um fenômeno de re-encarnação.
Toni voltou.
O responsável pela consubstanciação deve ser, talvez, Gilberto Carvalho, Ministro Sem Pasta e homem de notória inclinação religiosa.
Além de fazer parte do núcleo inicial de lulistas no Ministério da Presidenta.
Como Palocci.
E o Zé Cardozo (por que será que o chamam de “Zé” ? Clique aqui para ver).
Palocci, como se sabe, tentou emparedar a Ministra Helena Chagas e colocar no lugar um jornalista da confiança dele, Palocci – e do PiG.
Longe deste ansioso blogueiro suspeitar que Traumann pudesse estar envolvido com o vasoduto do Toni.
Como também não suspeita que Traumann tivesse a desastrada ideia de mandar o Palocci dar uma entrevista ao jornal nacional para tirar a corda do pescoço, dois antes de ser enforcado.
Mas, aqui entre nós, amigo navegante, Traumann faz parte de uma geraçao de colonistas (*) que infecta o PiG (**) de Brasília.
Mino Carta, quando tratou do BBB e dos negros de alma branca, lembrou que as “colunas sociais” foram banidas da imprensa do mundo há mais de um século.
E as colonas (*) assim chamadas de “políticas”, essas , então, entraram para a crônica policial em Hollywood e em todos os pontos acima do Equador.
Imagine a mistura de colona politica com colona social, essa pérola do PiG (**).
Longe de nós, amigo navegante, levantar suspeitas.
Porém, Traumann traz na bagagem, além, de multiplas colonas, um capitulo que esse ansioso blogueiro não deveria omitir.
Traumann trabalhou numa das mais notórias empresas de “comunicação” e press-releases – aquelas que, nos Estados Unidos, se chamam de lobbies, e de outras coisas que neste blog não se costuma mencionar, em homenagem às senhoras na sala.
Traumann, portanto, esteve empregado no Sistema Dantas de Comunicação.
E pensar, amigo navegante, que já houve tempo em que Franklin Martins, ali mesmo naquele Palácio, proibia terminantemente que se passassem “notinhas “(de curtas notícias, cabe esclarecer) aos colonistas.
Sobre o novo significado da palava “jornalista”, não deixe de ver o vídeo com o pai da Monique.
E viva o Brasil !
Paulo Henrique Amorim
(*) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG (**) que combateram na milícia para derrubar o presidente Lula e, depois, a presidenta Dilma. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.
(**) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.