Crack: Maria do Rosário quer ser parceira de São Paulo
O programa Entrevista Record Atualidade, que passa a ir ao ar às segundas-feiras, na Record News, às 22h15, depois do programa do Heródoto Barbeiro, mostrará nesta segunda uma entrevista com a Ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário.
Ela descreveu o papel central que a Saúde e a proteção da família desempenham no programa de Enfrentamento ao Uso do Crack, que a Presidenta Dilma Rousseff lançou em dezembro passado.
É um programa de R$ 4 bilhões, articulado com estados e municípios, que vai construir Centros de Assistência Psico-Social (CAPs), abertos 24 horas; consultorias móveis; construção de 2.500 leitos hospitalares; e núcleos de apoio às familias.
O núcleo da política, segundo Maria do Rosário, é "viciado não é criminoso".
Ele precisa de políticas de saúde e assistência e, claro, de autoridade policial, para evitar que a droga chegue até ele.
A simples descrição da política do Governo Dilma mostra o fosso abismal que a separa da política de "dor e sofrimento", aplicada pelos governos tucanos (e, no caso, neo-nazistas - PHA) de São Paulo.
Supor que o ataque policial levará à abstinência e, portanto, ao tratamento voluntário é imaginar que Hitler pudesse invadir a Rússia no inverno.
Mas, Maria do Rosário evita confrontar a política do Governo Federal com a de São Paulo.
Ela fez questão de deixar claro que quer São Paulo como parceiro em políticas de combate ao crack.
Ela quer despolitizar a questão.
E deixou claro: a política do Governo Federal se verá, breve, melhor, na parceria com o Rio e Pernambuco.
Porque, como diz um ansioso blogueiro, São Paulo ganhou a Guerra da Secessão de 1932.
Paulo Henrique Amorim
Em tempo: a delegada Valeria de Aragão Sádio, 35 anos, nova titular da Delegacia de Combate às Drogas do Rio, dirigiu até ano passado a Delegacia de Amparo à Criança e ao Adolescente. E quem entende de "dor e sofrimento" é o Alckmin.