Dilma demite no Dnocs. PMDB Ético ameaça
Como se sabe, na porta do gabinete do (vice) Presidente Michel Temer deveria ser construído um Panteão da Moral Peemedebista.
Nele deveriam figurar em bustos de mármore italiana (contrabandeada, talvez) insignes Varões da Moral na Vida Pública:
Eduardo Cunha, Wellington Moreira Franco, Eliseu Padilha e, mais destacado, Henrique Alves, notável patriota.
(Parece que Maluf também visita sempre o (vice) Presidente.)
Diz-se no PiG (*) que Henrique Alves desafiou a Presidenta.
Queria ver se ela tinha mesmo coragem de trocar o correligionário que dirigia as Obras contra as Secas.
Antes que houvese tempo para a crise alastrar-se no PiG com a rapidez com que a PM de São Paulo bate em pobre, a Presidenta demitiu o supracitado correligionário.
Segundo o Globo, na pág 3, um Alto Dirigente do PMDB ameaça:
- Estamos uma fera. Não vamos mais blindar ninguém. Isso é uma declaração de guerra à Dilma ! Ela não perde por esperar !
A ameaça é anônima.
No PiG brasileiro essas coisas são feitas sem atribuição de responsabilidade.
Uma declaração de guerra anônima !
(E não foi o Globo que expediu um Manual de Conduta ?)
(Como a declaração é anônima e vale como a palavra do Naji Nahas, o ansioso blogueiro "arredondou" a declaração, para torná-la mais ridícula.)
Vamos esperar a rebelião do PMDB.
Vamos ver como os Éticos do Panteão reagirão.
O Ciro Gomes acha que, um dia, o PMDB passa uma rasteira na Dilma.
Mas, isso é possível, com ou sem o correligionário no DNOCS.
Os Eticos do PMDB sao a massa falida da Selecta.
Sobrevivem nas entrelinhas da Justiça.
Se pensam acima da Lei.
Juiz de São Paulo não precisa de voto do povo, como lembrou o Maierovitch.
Mas o Alves, o Padilha, o Eliseu e o Temer precisam.
(O Wellington é à parte. Ele não tem voto há 50 anos, e, como diria o Fernando Henrique, esta sempre perto da chave do cofre.)
Paulo Henrique Amorim
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.