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Prévias republicanas: Obama vai ganhar

O empresário americano não parece apaixonado por Romney nem por Obama
publicado 07/03/2012
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O candidato de oposição mais perto do centro, Mitt Romney, acaba de avisar que pretende ser o CEO dos Estados Unidos.

O Presidente da empresa.

Ele derrotou, apertado, Rick Santorum, nas prévias de Ohio, a mais importante das dez previas realizadas nesta Super Terça-Feira.

Santorum obteve um resultado muito importante em Ohio e venceu em três estados.

Newt Gingrich venceu em seu estado natal, a Georgia.

Santorum e Gingrich estão à direita, em direção a Belzebu, à extrema direita.

Os três batem o bumbo da guerra conra o Irã e a Síria: querem, literalmente, matar dois coelhos com uma bomba atômica só.

Obama, numa coletiva ontem mesmo, em cima prévia republicana, perguntou aos três se tinham ideia dos custos , em vidas humanas, de uma atitude irresponsável como convocar a guerra.

(Com a ajuda invariável do ultra direitista Bibi Netanyahu.)

Santorum, Gingrich e Bibi levam o partido republicano para a extrema direta.

Romney tem que ir junto, para garantir a convenção republicana.

E lá vai ficar - proximo de Átila, o rei dos Hunos.

Obama ganha a eleição, para desespero da direita dos Estados Unidos (e de outras plagas e pragas).

Primeiro, porque o conjunto do eleitorado é menos conservador do que os republicanos, ou, pelo menos, que esses republicanos ai - essa facção extremista que dominou o partido com o movimento do Tea Party (no Brasill, brilhantemente representado, em 2010, pelo Padim Pade Cerra).

Obama ganha também porque basta a economia americana continuar nessa agua morna, mas com progresso suaves no emprego e na atividade econômica.

As empresas e os bancos americanos estão cheios de dinheiro para investir.

Falta aquilo que o Delfim chama de "instinto animal" do empresário (e que, hoje, sobra no Brasil).

E isso pode vir num clique, numa definição do panorama eleitoral, por exemplo.

O empresário americano não parece apaixonado por Romney nem por Obama.

Mas, na dúvida, talvez, prefira a agua morna do Obama ás aguas turvas do Romney.

Paulo Henrique Amorim