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Cachoeira imobilizou Peluzo, Gilmar e Gurgel

Será que existe uma Eliana Calmon para Procuradores ?
publicado 10/04/2012
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Como se sabe, o brindeiro Gurgel só se coçou para investigar o Demóstenes depois que a oposição ameaçou criar uma crise institucional e investigar o próprio brindeiro Gurgel.

Como se sabe, o brindeiro Gurgel fala grosso com o Lupi e o Orlando e fino com o Demóstenes.

E é o Procurador, Procurador Geral da República.

(Será que existe uma Eliana Calmon para Procuradores ?)

Este Conversa Afiada já tinha observado que o ex-Supremo Presidente Supremo do Supremo tinha a oportunidade histórica de enforcar o Demóstenes.

Pois, não é que o G1 ("G" de Globo) lembra que, além do Brindeiro e do ex-Supremo, também o Presidente Peluzo, aquele que permitiu o advento da Heroína da Bahia, Eliana Calmon, até o Peluzo se deixou imobilizar diante do Complexo Demóstenes-Cachoeira-Perillo ?

Decisão sobre jogos de Cachoeira se arrasta no Supremo


Marconi Perillo, governador de Goiás, autorizou em 2000 exploração de caça-níqueis


BRASÍLIA - Uma ação iniciada pelo Ministério Público de Goiás tramita desde 2005 no Supremo Tribunal Federal (STF) tentando anular lei daquele estado que autoriza a exploração de loterias instantâneas. Naquele ano, chegou ao ministro Cezar Peluso, que, como relator escolhido para o caso, deixou o processo parado por cinco anos, até que ele foi redistribuído e caiu nas mãos do ministro Gilmar Mendes - que mandou arquivar a ação do MP. Sem entrar no mérito sobre a validade ou não da legislação estadual, Gilmar tomou a decisão com base em falhas processuais. A lei e o decreto que regulamentou essa norma foram assinados, em 2000, pelo então governador Marconi Perillo (PSDB), eleito para novo mandato em 2010. A legislação abria brecha para que o governo contratasse empresa para explorar até mesmo caça-níqueis, segundo promotores. A principal beneficiada seria a empresa Gerplan, que pertencia ao contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.


Apesar da lei aprovada e do decreto assinado, Marconi Perillo não levou adiante a exploração das loterias instantâneas. O governo de Goiás argumenta que não pôs a norma em prática por recomendação dos próprios promotores, que advertiam sobre a existência de brecha na lei para a exploração de caça-níqueis. Ainda assim, o processo judicial se arrasta até hoje, e, agora, a Advocacia Geral da União (AGU) pede ao ministro Gilmar Mendes que reconsidere a decisão.


AGU diz que houve fraude processual


A Gerplan - Gerenciamento e Planejamento Ltda. é citada em relatório da Operação Monte Carlo, da Polícia Federal, como uma das empresas que serviam às atividades de Carlinhos Cachoeira, preso desde 29 de fevereiro sob a acusação de liderar esquema de exploração de jogos de azar em Goiás. De acordo com o relatório da PF, a Gerplan já está desativada. O artigo 4º do decreto 5.282 prevê que, entre as modalidades de loteria que poderiam ser exploradas em Goiás, estava a loteria de terminal ou videoloteria, “que consiste na utilização de equipamento ou terminal de apostas, dotado de vídeo, capaz de demonstrar o resultado de combinação de números, palavras, símbolos ou figuras”.


A polêmica foi parar no STF em 2005, depois que o MP recorreu ao Tribunal de Justiça de Goiás para questionar decisão da primeira instância, que, em 2002, considerou válida a norma editada por Perillo. E só subiu ao STF porque a AGU entrou como parte interessada, uma vez que a Constituição permite exclusivamente à União legislar sobre a exploração de loterias. Em 2007, a Suprema Corte reforçou a lei, ao julgar procedente Ação Direta de Inconstitucionalidade impetrada pelo mesmo MP de Goiás, contra todas as leis estaduais que versavam sobre jogos.


(...)



Em tempo: o Conversa Afiada já tinha dito que o Kakay vai livrar o Demóstenes:

Demóstenes aposta no STF para esfriar caso e evitar cassação.