Serra ataca na blogosfera (pelas costas, como sempre)
Não perca a excelente reportagem de Leandro Fortes (*) na Carta Capital desta semana – pág. 28 – com o título: “Jogo sujo na rede”.
“Há insultos e baixarias de todos os lados, mas o PSDB montou um esquema na internet que inclui a ação de hackers e a propagação de calúnias variadas”.
O herói da operação (pelas costas) de Serra na internet é Eduardo Graeff, tesoureiro nacional do PSDB.
Graeff foi secretário-geral do governo de que Serra era o Grande Planejador e era muito ligado a Eduardo Jorge, aquele telefonava muito para o juiz Lalau.
Diz o Leandro: “... a rede de Graeff virou um ninho de brucutus que preferem palavrões, baixarias e frases afeitas a qualquer tipo de debate civilizado. O objetivo dessa turma é espalhar insultos ou replicar mentiras na rede mundial de computadores.”
É o velho Serra de sempre.
Antes, os dossiês eram impressos.
Hoje, vão pela internet.
O que muda é a mídia,
O conteúdo é o mesmo: sujo.
Em tempo: não perca na Carta o excelente artigo do Mino, “Dilma ou Serra ?”. É de morrer de rir. Mino consultou Homero, a Sibila de Cuma, a maga Circe, Pedro o Eremita e quase recorreu a Paulo Coelho. Tudo para encontrar uma alternativa à Veja, que localizou na Astrologia a vitória de Serra na eleição. E Mino conta como se fazia o Horóscopo no Estadão. É muito divertido.
(*) Gilmar Dantas (**) processa Leandro Fortes e a Carta Capital, porque escreveram sobre as atividades empresarias dEle e sua atividade política em Diamantino, Mato Grosso. Hoje, dia 26 abril, é o primeiro dia da ministerial irrelevância dEle, depois de achar que governava o Brasil (e o Mundo).
(**) Clique aqui para ver como um eminente colonista (***) do Globo se referiu a Ele. E aqui para ver como outra eminente colonista (***) da GloboNews e da CBN se refere a Ele.
(***) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG (****) que combatem na milícia para derrubar o presidente Lula. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.
(****) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.