Os furos na lógica do Gurgel
O Conversa Afiada reproduz comentário do amigo navegante Luciano Mello:
publicado
12/05/2012
Comments
O Conversa Afiada reproduz comentário do amigo navegante Luciano Mello:
PHA, olha só o que saiu na Carta Capital (em reportagem de Cynara Menezes – PHA):
“Por que os argumentos de Gurgel são furados”
(…)
“É preciso listar três evidências que desmontam o raciocínio de Gurgel, que teme ser acusado de prevaricação:
1) Não foi Gurgel, mas Antônio de Souza, procurador-geral à época, quem apresentou a denúncia contra os réus do mensalão. Primeiro ponto para mostrar que a personificação não cabe neste caso;
2) A denúncia foi acolhida pelo STF, onde o processo agora tramita. Não há nenhum risco à continuidade da ação penal e a seu julgamento;
3) Caso se veja impedido de fazer a sustentação oral pelo Ministério Público no julgamento do mensalão, há vários subprocuradores capazes de conduzi-la de forma brilhante. Portanto, Gurgel tenta se confundir com a instituição de maneira tosca e ciente do apoio de parte da mídia, interessada em misturar os casos. O processo do mensalão não corre risco algum se o procurador-geral tiver de explicar sua inépcia na apuração do escândalo Cachoeira. Além do mais, quem apontou a falta de iniciativa do procurador-geral em investigar Demóstenes foi um policial federal, não um político.”
(…)
O Collor e o Vacarezza estão certos: o brindeiro tem que depor.
E por que não a sub-procuradora, mulher do brindeiro, também ?
Se não fosse a soneca do brindeiro e da sub-procuradora, o Demostenes não seria senador da República.
Ou seja, a soneca mexeu com a estrutura do Poder Legislativo.
É pouco ?
Paulo Henrique Amorim