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Datafalha: Haddad sobe 5 e Cerra deve 2

Um nome com vinte e cinco anos de exposição, quase tanto quanto a marca da Coca Cola - e não sai dos 30%.
publicado 18/06/2012
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O Conversa Afiada não acredita em pesquisas pré-eleitorais no Brasil, onde as duas "pesquisadoras" hegemônicas são militantes de um partido: o da Imprensa Golpista.

Trata das pesquisas para irritar os que nelas acreditam.

O Cerra, por exemplo.

Há 25 anos ele está nas paradas - quando se elegeu deputado federal.

De lá para cá, ele é candidato.

Ser candidato tornou-se para ele uma profissão - como foi para o Jânio, seu mentor espiritual e profissional (em alguns casos, especialmente no capítulo da "renúncia").

E não sai dos 30% no Datafalha.

Um nome com vinte e cinco anos de exposição, quase tanto quanto a marca da Coca Cola - e não sai dos 30%.

Na verdade, como disse o amigo navegante Rui, ele deve dois pontos percentuais.

A taxa de rejeição do Cerra, segundo o generoso Datafalha, é de 32%.

O Conversa Afiada desconfia que seja maior.

A prova disso ?

O amigo navegante jamais verá o Cerra num comício, numa passeata.

Vai fazer uma campanha de bunker, de estúdio de tevê.

Nessa divertida aritmética, pelos menos dois pontos percentuais a Datafalha não explica: o Cerra é mais rejeitado do que preferido.

Quando à ascensão do Haddad, deve estar "variando na margem de erro", como diria o Montenegro.

A campanha ainda não começou.

O Nunca Dantes ainda não subiu ao palanque.

Tudo o que ele fez foi conceder 3 minutos ao Haddad no programa do Ratinho.

Ou será que o Ratinho tem essa força toda: três minutos dão cinco pontos no Datafalha.

Puxa, o Ratinho vai ficar todo prosa.

Não deixe de ler as observações do Vasco a propósito do Aref, que mais parece uma "fruta cítrica". E aqui para ver que "falta o Cerra na CPI do Cachoeira/Veja".

Em tempo: a propósito do post "Erundina é Erundina e Marta é Marta", amigo navegante enviou essas duas preciosidades. Ou será que a Marta, como o ex-marido, vai aderir ao PSDB, exatamente no ocaso do PSDB de São Paulo? Ou ela tem a ilusão de que o PiG (*) vá passar a tratá-la com o respeito e a deferencia que sempre lhe negou?  

Em tempo 2: do amigo navegante Hélio Pereira:

PH, eu discordo quanto aos 25 anos de Política de Zé Empacadão,pois ele já fazia Política no início dos anos 60, quando “Presidiu” a UNE.

Na verdade, este Sr tem quase 60 anos fazendo Política, o que dá uma média de 0,5 de aprovação por cada ano de Política 0,5×60= 30; por coincidência 0,5 é a média de Km de Metrô construídos pelos Bicudos por ano.

Paulo Henrique Amorim


(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.