Collor sobre a Abril: "é um coito de bandidos !"
O Senador Fernando Collor, inexplicavelmente, não tem merecido do PiG (*) a atenção que merece.
Que pena o deputado Miro Teixeira, tão preocupado com a integridade da imprensa brasileira, não atentar para as graves palavras do Senador Fernando Collor.
Disse Collor na sessão da CPI desta quinta-feira (e que o PiG (*) ignorou):
- Eu não tenho medo da imprensa;
- Não sigo a pauta da imprensa (viu, Miro ?);
- Não tenho medo nem do Procurador Geral da República;
- Procurador que vem cometendo crimes;
- Não encontrei muito eco dos que aqui tem medo, quando disse que há uma quadrilha instalada na revista Veja;
- Quando disse que o Policarpo Júnior é um criminoso;
- Nenhum eco dos que, aqui, conjugam o medo;
- Não tenho medo de quem quer que seja;
- Pela primeira vez, desde 1988 quando a Procuradoria Geral da República foi reformulada, o Conselho Nacional do Ministério Público aceitou a representação que fiz contra o Procurador Geral e sua mulher;
- Porque eles fazem "moeda de troca";
- E não tive eco;
- Os Procuradores Batista de Oliveira e Daniel Resende Salgado trocavam com os jornalistas Gustavo Ribeiro e Rodrigo Rangel, da Veja - num coito de bandidos - a íntegra do que tramitava na 11ª Vara da Justiça Federal de Anápolis (contra Carlinhos Cachoeira);
- o Policarpo faz esse papel desde 2005;
- Policarpo concentrava o poder de usar as informações trocadas com os procuradores, em benefício pecuniário da Veja, nesse coito de bandidos;
- o Procurador Geral tem que ser apeado !
- muitos aqui me dizem em surdina, "Collor, vá em frente";
- e dizem em surdina, porque tem o rabo preso com o PGR;
- eu não tenho medo de ninguém, nem da imprensa;
A seguir, Collor extraiu do relator Odair Cunha a informação de que Pagot e Cavendish, mais à frente, serão ouvidos na CPI, como deseja também este Conversa Afiada.
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.