Dilma sobre FHC e Lula: uma questão de fidelidade
Saiu no Globo, onde se assentam as periódicas emanações de ressentimento do Farol de Alexandria (no Estadão, também):
Dilma: ‘Ninguém tem o direito de questionar minha fidelidade’
Se o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e a cúpula do PSDB ficaram surpresos com a veemência da presidente Dilma Rousseff ao responder o artigo tratando da “herança pesada” que teria recebido do ex-presidente Lula, ela também se mostrou surpresa com o que considerou “um avanço de sinal” na relação amistosa dos dois.
Em conversa com o senador Jorge Viana (PT-AC) e o governador do Acre, Tião Viana, terça-feira, Dilma lembrou que tinha construído uma boa relação com Fernando Henrique, mas achou impróprio ter sua fidelidade ao governo Lula posta em dúvida.
— Olha, ninguém tem o direito de questionar meu caráter ou minha fidelidade ao governo do qual fiz parte durante oito anos como ministra das Minas e Energia e chefe da Casa Civil. Fazer crítica ao governo, pode, mas questionar minha posição, não! Sempre que acontecer isso, minha posição será muito clara: vou dizer que ninguém pode questionar minha fidelidade aos nossos governos — disse Dilma.
(…)
“Fidelidade” é o tipo da palavra que não se deve empregar perto do léxico tucano.
Do FHC e do Cerra.
É uma indelizadeza, digamos assim.
Paulo Henrique Amorim