Por que Campos quer reeleger a Dilma
Saiu no Estadão:
'Não abrimos mão de fazer o partido crescer pelo País'
Padrinho da candidatura do ex-secretário Geraldo Julio à prefeitura da capital pernambucana pelo PSB, o governador Eduardo Campos, presidente nacional do partido, entrou na campanha de rua na noite da última terça-feira e, em menos de 24 horas, já tinha feito um comício e duas caminhadas ao lado do afilhado. Presença constante na propaganda da TV, Campos esperou que Geraldo, que foi seu secretário de Planejamento e depois de Desenvolvimento Econômico, assumisse a liderança nas pesquisas antes de partir para o corpo a corpo.
A aliança (com o PT) continua em 2014?
O papel que o PSB deve cumprir em 2014 é colocar a presidenta Dilma nas condições de fazer a disputa legítima pela sua reeleição.
Faz parte do elenco de estratagemas do PiG (*) tentar separar Dilma de Lula.
E Eduardo Campos de Lula e Dilma.
Fernando Henrique semeou a discórdia entre Dilma e Lula e recebeu o troco da cartinha do “ressentimento”.
Não é à toa que ele tenta a forra, patética, no programa do Cerra a defender a Moral e os Costumes.
Sobre a cizânia entre Eduardo Campos e Lula e Dilma, essa deve ter sido 761a. vez que Eduardo Campos diz que vai reeleger a Dilma.
Mas, o PiG (*) não se conforma.
O PiG vê o que quer.
“Veja o que aconteceu com o Nordeste, região que concentra boa parte da pobreza absoluta no Brasil. Lá, o PIB per capita cresceu 86% entre 2002 e 2008. No carro-chefe de toda a zona, o estado de Pernambuco, o investimento federal subiu 150% entre 2006 e 2010 (no Governo Lula – PHA). O PIB pernambucano aumentou 16% em 2010, o dobro da média nacional.”
Extraído de “Os sentidos do Lulismo – reforma gradual e pacto conservador”, de André Singer, Editora Companhia das Letras, pág. 199.
Se Eduardo Campos tem uma coisa de sobra é … juízo !
Paulo Henrique Amorim
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.