FHC agradece a sobrevida à SIG
Saiu no Estadão, que se estrebuchou quando soube que a Dilma não ia à reunião dos Golpistas Inter-americanos:
FHC diz que discurso do governo é de que a imprensa 'atrapalha'
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso disse nesta segunda-feira, 15, sem entrar em detalhes, que o discurso do governo hoje com relação à atuação da imprensa não difere muito do que fala e pensa o presidente do Equador, Rafael Correa, que declarou recentemente que "na América Latina a única ditadura que existe é a dos meios de comunicação". "Trata-se de uma pessoa que não respeita a liberdade de imprensa e de expressão", avaliou o ex-presidente brasileiro sobre Correa.
"Não quero entrar em detalhes, mas não é diferente do que se faz no Brasil. Dizem com menos violência, mas dizem que quem atrapalha o governo é a imprensa", disse FHC ao participar nesta segunda-feira da 68ª Assembleia Geral da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP), que acontece em São Paulo.
Como se sabe, os heróis do tucanato, os sobreviventes ao naufrágio, Arthur Virgilio Cardoso, o herói da CPMF, e o Padim Pade Cerra, criador do kit gay de São Paulo, esses preferem o Diabo na cruz a levar o Farol de Alexandria para o palanque.
O FHC não passaria de Resende não fossem o PiG (*) - e a SIG.
Agora, ele volta ao ninho antigo.
E com a dubiedade de sempre.
Um non-sense, uma incoerência.
Porque ele diz que “não quer entrar em detalhes” ?
Porque não ousaria cutucar a Dilma com vara curta.
E insinuar que ela persegue a imprensa.
O que, primeiro, seria uma inverdade.
A Dilma ainda está na fase de seduzir o PiG (*).
Até que o PiG (*) a derrube.
E, segundo, porque o FHC deve estar escaldado, depois que a Dilma lhe enfiou uma nota pela goela abaixo, quando tentou separá-la do Lula.
Foi o que sobrou ao FHC.
Ser o herói da elite.
Golpista.
Paulo Henrique Amorim
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.