O PT do Maia é vermelho ou amarelo ?
Como se sabe, o relator Odair Cunha entrou para a história do PT - o que dirá o próximo livro do Andre Singer ? - como autor da maior covardia política de que se tem registro.
Ou trairagem, diriam os cronistas de Polícia.
Fugiu com medo do Brindeiro Gurgel, inocentou o Policarpo e deu o furo à Globo.
E ainda acha que vai ser governador de Minas.
O PiG, caro deputado Odair, não é como os Bourbon: o PIG nada aprende e nada esquece.
Pergunte ao grande consultor Palocci: ajoelhou-se diante da Globo e por ela foi duas vezes defenestrado.
Agora, a bola está na marca do pênalti.
Quem vai bater é o Marco Maia.
Ele tem demonstrado ser um vermelho não-intenso.
Dessas tonalidades suaves de batom de free-shop de aeroporto.
Por exemplo: até hoje não mandou instalar a CPI da Privataria.
Deve ser um probleminha de agenda.
Em outros episódios, porém, demonstrou firmeza.
E de tonalidade rubra forte, como nos quadros de Delacroix.
Como e feito nos últimos dias, diante da ameaça de o Supremo cassar os 92 mil votos do Genoíno.
Está diante dele a oportunidade histórica de impedir o Golpe de Estado paraguaio: o do Supremo local.
Onde o decano vacila em julgar uma operação do Roberto Marinho com a TV Paulista.
Este Supremo, que fala grosso com o Genoíno e mansinho com o Dr Roberto, quer mandar no Executivo e no Legislativo.
E, breve, com a tonelada de votos do Ministro Fux, promover a degola do Lula e o impeachmento da Dilma.
Se Maia resistir, o Golpe se atrasará.
Quanto tempo ?
Depende do que "vazar" da (imaculada, não é isso, Odair ?) Procuradoria Geral para o PiG (*).
Paulo Henrique Amorim
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.