Gilmar jogou a bóia para Celso. E criou o “voto canguru”
Além de se valer do grande democrata Francisco Campos – clique aqui para ler “STF dá o Golpe – Celso ameaça Maia com a cadeia” - o decano Celso de Mello, aquele que ajudou Sarney a montar o mensalão das distribuição de rádios e tevês para conseguir um ano de mandato – segundo a insuspeita opinião do então chefe, Saulo Ramos – Celso de Mello teve um apoio fundamental para dar o Golpe.
Só poderia vir de outro grande democrata, o Gilmar Dantas (*).
Diz o Globo, uma autoridade em Democracia:
Ele (Celso de Mello) citou o voto do ministro Gilmar Mendes, que havia feito uma distinção entre dois tipos de crime. Numa categoria, ele colocou os crimes contra a administração pública e aqueles que resultam em condenação superior a quatro anos. Nesses casos, a perda do mandato parlamentar é decretada pelo Judiciário. Nas demais hipóteses, cabe à Câmara para dar a decisão final. Para justificar seu raciocínio, Celso combinou artigos da Constituição e do Código Penal.
Há algum tempo, o ansioso blogueiro tinha percebido que a aproximação entre Gilmar Dantas (*) e Celso de Mello ia além de sentarem um ao lado do outro no plenário.
A identidade política se acentua a cada dia.
Caberia a um desses “especialistas “ do PiG estudar a semelhança entre os votos dos dois.
Isso talvez explique o silêncio sepulcral, monossilábico, de Gilmar Dantas (*) em todo o processo do mensalão (o do PT).
O vizinho votava por ele.
E por ele entrava na História Obscura do Supremo, essa que sai nas páginas obscuras do PiG (**).
Gilmar, portanto, não é o inventor do HC Canguru, apenas.
Ele inventou também o “voto canguru” – que se instala no ventre de outro.
Paulo Henrique Amorim
(*) Clique aqui para ver como eminente colonista do Globo se referiu a Ele. E aqui para ver como outra eminente colonista da GloboNews e da CBN se refere a Ele. E não é que o Noblat insiste em chamar Gilmar Mendes de Gilmar Dantas ? Aí, já não é ato falho: é perseguição, mesmo. Isso dá processo…
(**) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.