Empresários fazem programa de Aécio. E não confiam nele
Saiu no Valor, o PiG (*) chic:
Aécio ouve empresários para formular programa
Além dos encontros com o ex-presidente Fernando Henrique, o ex-senador Tasso Jereissati e os economistas Pedro Malan, Armínio Fraga e Edmar Bacha (além da inestimável colaboração de Ronaldo, o Fenômeno – PHA), o senador mineiro também já fez uma rodada de conversas com boa parte do PIB nacional – desde os bancos de investimentos às grandes empreiteiras nacionais.
(...)
Apesar de o discurso de Aécio ser mais favorável a parcerias com o setor privado, boa parte dos empresários duvida que o tucano (Aécio, bem entendido – PHA) seja efetivamente candidato em 2014.
Interessante: quando é que o Aécio Never vai ouvir a galera, o povão ?
Não vale conversar com o Paulinho da Força, porque ele é mais cerrista que a Soninha.
Dessas conversas no apê de Aécio (no Rio) já saiu um suculento programa de Governo.
Acabar com o FGTS, por exemplo, é uma das ideias luminares.
Rasgar a CLT, outra ...
E neste programa se percebe a prosódia do Farol de Alexandria, de quem o Aécio é um clone.
E, segundo o Valor, quem empurra o Aécio para o proscênio é o Farol.
Aécio presidente seria o FHC presidente by proxy.
Farol, esse que, como se sabe, quebrou o Brasil três vezes e levou o Brasil ao FMI três vezes.
Com a insuperável colaboração dos economistas que vão ao apê do Aécio (no Rio).
Tudo isso, porém, são chuvas de verão.
Os empresários enxergam longe.
Aécio não será candidato.
O candidato será em 2014 e sempre – porque, como diz o comunista Roberto Freire, ele continua “ativo” - o Padim Pade Cerra.
Porque o Aécio não tem o PiG (*) nem a grana do Padim.
Muito menos ideias.
Como diria o Malan das ideias do Cerra, quando o Cerra ambicionava o lugar dele no Ministério da Fazenda: o que é novo no Aécio não presta; o que presta não é novo.
Paulo Henrique Amorim
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.