Renan (56 vs 18) derrota PiG e Gurgel
O PiG (*) e Gurgel tentaram o Golpe até a última hora.
Horas antes da votação, a Globo vazou a denúncia do brindeiro Gurgel ao Supremo.
O PiG (*) transformou em Guerra Mundial a eleição de líderes do PMDB à Presidência do Senado e da Câmara.
Qual o objetivo ?
Destruir a aliança vitoriosa PT-PMDB, que governa o Brasil há dez anos e acaba de aumentar a renda do brasileiro em 30% e de bater o record de emprego.
Clique aqui para ler “2014 – Temer e Dilma. Chalita governador”
A hipocrisia do PiG – como disse o Dirceu – se espanta com a vida privada do Renan e releva o “sumiço” que a Globo deu à mãe daquele que se imaginou ser filho de Fernando Henrique.
Renan lembrou ao Senador João Capiberibe (PSB-AP) que a Ética é obrigação de todos – inclusive de tucanos e socialistas.
Dever.
E que a Ética não é fim, mas meio de servir ao Brasil.
(A propósito, o mesmo Senado absolveu Renan dessas mesmas denúncias que o Gurgel brindeiramente levou cinco anos para empreender, na véspera da votação. Como se sabe, o brindeiro Gurgel herdou o Big Ben de Propriá do Ayres Britto.)
Renan defendeu um programa de desburocratização e modernização, que chamou de “Brasil Fácil”.
Fez uma observação reveladora.
Prometeu que o Senado não permitirá um “arranhão à liberdade de expressão”.
Como se sabe, o PiG prefere falar em “liberdade de imprensa”, o que é muito diferente e implica em liberdade para os donos da imprensa, “os que tem os meios de difusão”, como disse o senador Collor no discurso em que disse que o Senado não podia curvar-se a um “chantagista e prevaricador”
Renan vai criar uma Secretaria de Transparência.
E uma Procuradoria da Mulher.
A administração de Renan no Senado conta menos que o fortalecimento da aliança PT-PMDB.
Que se reproduzirá em 2014.
Em tempo: Renan teve os mesmos 56 votos que obteve quando foi eleito pela primeira vez. Ou seja, também o Senado ignorou o Gurgel. Como diz o Collor, não se curvou ao brindeiro.
Em tempo2: quem da Oposição votou em Renan ?
Paulo Henrique Amorim
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.