Estratégia tucana exige Eduardo
Saiu no Estadão, na pág A7, texto de Julia Duailibi:
“Campos e tucanos fazem aproximação estratégica.”
Flerte com governador de Pernambuco, que tenta se viabilizar para disputar o Palácio do Planalto, interessa a Aécio, a Alckmin e a Cerra.
“O PSDB vê como positiva a candidatura de Campos, que conta com o entusiasmo até do ex-Presidente Fernando Henrique Cardoso, hoje o principal articulador político da campanha de Aécio à Presidência”.
Assim, o tucanuardo não vai pra frente.
Apoio do Farol de Alexandria ?
Esse não elege vereador em Higienópolis.
Veja bem, amigo navegante, o tucanuardo tem o apoio de formidáveis campeões de votos:
– FHC;
– o Padim Pade Cerra e as igrejas, especialmente D Odilo Scherer e Bento XVI;
– Bornhausen;
– Roberto Freire;
– e Thomas Jefferson.
Por enquanto.
Breve, receberá o endosso formal do Caetano.
Isso tudo somado não passa de Jaboatão de Guararapes.
O que está em curso, na verdade, é a mega estratégia do Ataulfo Merval de Paiva (*): mil candidatos para levar a eleição ao segundo turno.
Não um Vietnã, mas mil Vietnãs: Aécio, Tucanuardo, Cerra, Bláblárina, Gabeira, Cristovam, Heloisa, Luciano Hulk (que entra pelo partido da nova programação da Globo), Cae, Pauzinho do Dantas, Soninha … mil !
E, ai, o jornal nacional do Gilberto Freire com “i” (**) - aquele da bolinha de papel, dos 18' do Mentirão - e o Supremo dão o Golpe paraguaio.
E o tucanuardo se prestará a esse honroso papel.
Em tempo: na página 2 do Globo, Ilimar Franco noticia que Alfredo Sirkis, que já lutou por causas mais nobres, não está minimamente preocupado com o espaço da Bláblárina no horário eleitoral gratuito. O que importa é ela aparecer todo dia no jornal nacional. Muito mais importante, segundo ele, que o horário eleitoral. Viva o Brasil !
Paulo Henrique Amorim
(*) Até agora, Ataulfo de Paiva era o mais medíocre dos imortais da história da Academia Brasileira de Letras. Tão mediocre, que, ao assumir, o sucessor, José Lins do Rego, rompeu a tradição e, em lugar de exaltar as virtudes do morto, espinafrou sua notoria mediocridade.
(**) Ali Kamel, o mais poderoso diretor de jornalismo da história da Globo (o ansioso blogueiro trabalhou com os outros três), deu-se de antropólogo e sociólogo com o livro "Não somos racistas", onde propõe que o Brasil não tem maioria negra. Por isso, aqui, é conhecido como o Gilberto Freire com ï". Conta-se que, um dia, D. Madalena, em Apipucos, admoestou o Mestre: Gilberto, essa carta está há muito tempo em cima da tua mesa e você não abre. Não é para mim, Madalena, respondeu o Mestre, carinhosamente. É para um Gilberto Freire com "i".