A Outra Historia do Mensalão: 15 mil vendidos e 2ª edição
O Conversa Afiada recebeu a seguinte informação da Geração Editorial, responsável também pelo lançamento do “Privataria Tucana”, que o brindeiro Roberto Gurgel – o “prevaricador”, segundo o senador Collor – não leu nem mandou investigar.
A 2ª edição, com 7 mil exemplares, do provocativo A Outra Historia do Mensalão está a caminho. O título vendeu 15 mil exemplares nos primeiros 30 dias e alcançou todas as listas dos mais vendidos do país e esgotou nos estoques da editora. Com a 2ª edição, já foram impressos 25 mil exemplares do livro político mais polêmico do ano.
Mesmo com uma cobertura modesta da imprensa nacional. A ampla divulgação nas redes sociais e as contradições apontadas pelo autor fizeram do livro um sucesso. Quem leu gostou, quem comprou não se arrependeu e a Geração Editorial não foi notificada ou processada. Afinal, quem cala, consente.
O leitor poderá encontrar a obra em todas as grandes livrarias do país e na versão e-book, nas principais lojas online.
O autor Paulo Moreira Leite, de A Outra História do Mensalão – As contradições de um julgamento político (R$ 34,90, pag. 352), ousa afirmar que o julgamento do chamado mensalão foi contraditório, político e injusto, por ter feito condenações sem provas consistentes e sem obedecer a regra elementar do Direito segundo a qual todos são inocentes até que se prove o contrário.
Em tempo: o conversa afiada perguntou a “especialista” na matéria como vendia o livro assemelhado do Ataulfo Merval de Paiva (*). Esta é a resposta:
Muito pouco, depois da “campanha publicitária” com exposição diária no Globo, entrevista no Jô e até sorteio na CBN, com vinheta de meia em meia hora, não pegou. Nas listas da Veja, do Valor e do Publishnews não aparece entre os 20 mais vendidos. Já era.Vai fazer parte da lista de best sellers globais, que tem o Gilberto Freire com “I” (**) à frente.
Em tempo2: quem manda ter prefácio do Big Ben de Propriá ?
Paulo Henrique Amorim
(*) Até agora, Ataulfo de Paiva era o mais medíocre dos imortais da história da Academia Brasileira de Letras. Tão mediocre, que, ao assumir, o sucessor, José Lins do Rego, rompeu a tradição e, em lugar de exaltar as virtudes do morto, espinafrou sua notoria mediocridade.
(**) Ali Kamel, o mais poderoso diretor de jornalismo da história da Globo (o ansioso blogueiro trabalhou com os outros três), deu-se de antropólogo e sociólogo com o livro “Não somos racistas”, onde propõe que o Brasil não tem maioria negra. Por isso, aqui, é conhecido como o Gilberto Freire com “ï”. Conta-se que, um dia, D. Madalena, em Apipucos, admoestou o Mestre: Gilberto, essa carta está há muito tempo em cima da tua mesa e você não abre. Não é para mim, Madalena, respondeu o Mestre, carinhosamente. É para um Gilberto Freire com “i”.