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Eduardo a caminho da Cerra

Lulilma emparedou o tucunaurdo no canto direito do espectro político. Onde encontrou o PSDB
publicado 08/04/2013
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O Conversa Afiada localizou o Oráculo de Delfos, dessa vez na catedral de São Paulo, em Londres, onde espera o Fernando Henrique para as exéquias de Margaret Thatcher:

Prezado Oráculo, para onde caminha o Eduardo?

Ele respondeu num fôlego só:


Fechados os caminhos de uma candidatura situacionista (Dilma, diante do lançamento da candidatura do
Eduardo pela midia e aceita tacitamente por ele, declarou a dela;  não há como retirar o PMDB da vice e nem deve) resta a lógica inevitável de se tornar uma candidatura de oposição.

Os conservadores não o deixarão escapar pela tangente a menos que dispense ajuda financeira.

Breve ele terá que dizer que é a favor do regime de concessão da Petrobras.

Ainda assim, o que justificaria uma candidatura dissidente?

Rejeição ao PMDB?

E as coligações do PSB com o mesmo PMDB e, pior, com o PSDB, Brasil a fora?

Projeto de governo? Seria contra a política social, contra a revolução na infraestrutura material da economia, inclusive em Pernambuco?

Contra a política internacional?

Aventar modificações e melhorias na margem dos processos em curso não justifica a abertura de uma dissidência nesse nível.

Em nome de quê o PSB, que convive com todos os partidos da coalizão desde Lula e nunca reclamou, apresentará um candidato presidencial ou vice alternativo?

O PSDB não tem discurso porque seja incompetente, mas porque, no período em andamento, não há discurso fora do governo senão o do conservadorismo dos costumes: sexo, corrupção, levando passo a passo até a direita.

Cerra que o diga.


Pano rápido.