Stroessner vence no Paraguai. Cerra está a caminho !
Saiu no Valor, o PiG (*) cheiroso:
Cartes promete administrar Paraguai como um homem de negócios
O empresário Horacio Manuel Cartes Jara, 56 anos, chega ao poder no Paraguai prometendo administrar o país como um homem de negócios, sem abrir espaço para as estruturas tradicionais partidárias, entre elas a do seu próprio partido, que existe desde 1887 e que permaneceu no poder entre 1947 e 2008.
O empresário fez fortuna com empreendimentos na fronteira entre o Paraguai e o Brasil, área com grande prevalência de atividades ilegais e sua principal atividade é a fábrica de cigarros Tabesa.
(...)
O último empresário que disse que ia governar como se governa uma empresa foi o Piñera do Chile e deu no que deu.
Stroessner, do Partido Colorado, acaba de ganhar a eleição no Paraguai.
O Capriles – não confundir com o Campriles, que escreveu Carta antológica - da Venezuela, um Carlos Andrés Pérez com televisão, quase ganha na Venezuela.
O PRI, depois de duas eleições, voltou à Presidência do México com o Peña Nieto (que, aliás, acaba de aprovar a Ley de Medios de que a Dilma foge como foge da Bláblárina...).
Stroessner, Andrés Perez, PRI – quem disse que o “lado de lá” está morto na América Latina ?
(Clique aqui para ler a diferença entre “lado de cá” e “lado de lá” em “Fernando Lyra, o que importa é o rumo”. )
Aqui no Brasil estão do “lado de lá” o Luciano Huck, o Padim Pade Cerra – aquele que melhor incorporou a extrema-direita no Brasil, em 2002 e, sobretudo, em 2010 - , o Aécio Never, o Eduardo Campriles – que ainda não defendeu a abertura do pré-sal à Chevron, mas falta pouco -, a Bláblárina, o Gabeira, o Cristóvão Buarque, a Heloísa Helena e, quem sabe ?, Joaquim Barbosa.
A Big House está operante e ativa.
Quem está desoperante e inativo é o PT, que vai deixar o Lula ir em cana em setembro de 2014.
E, quando ouve o plim-plim abana o rabim.
Em tempo: o amigo navegante lembra que Stroessner volta ao poder depois que o presidente eleito caiu num Golpe de Estado promovido pelo Supremo (do Paraguai) e o PiG (*) local. Parece, não ? Mas, ainda não é ...
Em tempo2, de Emir Sader, sobre como Stroessner voltou ao poder no Paraguai: http://internacional.elpais.com/internacional/2013/04/20/actualidad/1366494248_947012.html
Paulo Henrique Amorim
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.