É o mensalão, estúpido !
O PiG (*) se estrebucha com a “crise” do Legislativo vs Judiciário.
Ou melhor, do Nazareno com o Gilmar.
A “crise” está na manchete de todos os piguentos periódicos, a serviço, como sempre da Big House.
Ataulfo Merval de Paiva (**) recebeu outra mensagem psicografada de Gilmar Dantas (***), aquele que promoveu uma “mutação constitucional”, com o que o Imperador Justiniano chamou de “truque hermenêutico”.
Gilmar é o símbolo e o responsável pela “crise”: um irresponsável, na verdade, segundo Nassif, uma pessoa bem educada.
Gilmar é o gérmen da ilegitimidade de um Supremo que se transforma em Supremo tapetão da minoria, como disse ao ansioso blogueiro o destemido Nazareno Fonteles.
Começou nos dois HCs Canguru ao imaculado banqueiro, uma tentativa provisoriamente bem sucedida de cobrir a retaguarda da Privataria Tucana de que participou, assim como seu patrono, o FHC.
Clique aqui para ver como jornal nacional descreveu a tentativa de suborno de um agente federal pelo imaculado banqueiro e que o Gilmar ignorou para conceder o segundo dos HC Canguru.
Começou ali: o imaculado banqueiro foi a agulha e a linha do tapetão.
A consumação foi o julgamento de exceção do mensalão (do PT), o mentirão da Hildegard.
A arbitrariedade, a condenação sem provas, a fraude da teoria do “domínio do fato” e o papel partidário, parcial do Ministério Público, transformado em facção política em Goiás (do Demóstenes), no Maranhão (da Roseana) e em Minas (do Aécio).
E tudo ao vivo na GloboNews, exaustivamente exposto no jornal nacional, com os os históricos 18'.
O gênio saiu da garrafa.
A galera entrou no Palácio de Versailles.
E faz xixi no banheiro.
É a reação agora incontrolável de quem se sente subjugado por uma força acima da Lei.
Que simula julgar para legislar.
Que pretende ser o Legislativo e o Executivo e controlar a imprensa.
Seja através de mensagens psicografadas, seja com processos judiciais que não passam de censura pela manipulação da Justiça e do Ministério Público.
Gilmar e Roberto Gurgel, que Collor chama de “prevaricador” são o símbolo dessa organização que, no mensalão (o do PT), ultrapassou os limites da prudencia.
Eles ganharam demais.
Eles sobre-ganharam.
E se encheram de jactância.
Disseram ao PT: comam brioche !
E os colonistas (****) multi-uso do PiG (*), que nada sabem de tudo – para citar o Requião –, obedientes, davam ao Golpe a legitimidade dos holofotes.
Os “juristas” da FGV eram outra fonte de “legitimidade” do arbítrio: montaram Supreminhos no PIG (*), que funcionam como barracas de quermesse para vender matrículas envoltas em algodão doce.
É o negócio à parte dos “juristas” da Big House: o negócio da educação privada.
Agora, não tem mais volta.
O Supremo está na boca do povo.
Foi o mensalão, estúpido.
Clique aqui para ler “Cristina K peita o Supremo. Ah !, que inveja !”.
Em tempo: o Conversa Afiada reproduz comentário do amigo navegante ilo:
Em boa hora o Congresso começa a enquadrar o STF, chega de Judiciário fazendo política.
Eu não voto em ministro do Supremo, eu voto em político e posso trocar minha escolha a cada 4 anos.
Paulo Henrique Amorim
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
(**) Até agora, Ataulfo de Paiva era o mais medíocre dos imortais da história da Academia Brasileira de Letras. Tão mediocre, que, ao assumir, o sucessor, José Lins do Rego, rompeu a tradição e, em lugar de exaltar as virtudes do morto, espinafrou sua notoria mediocridade.
(***) Clique aqui para ver como um eminente colonista do Globo se referiu a Ele. E aqui para ver como outra eminente colonista da GloboNews e da CBN se refere a Ele. E não é que o Noblat insiste em chamar Gilmar Mendes de Gilmar Dantas ? Aí, já não é ato falho: é perseguição, mesmo. Isso dá processo…
(****) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG (*) que combateram na milícia para derrubar o presidente Lula e, depois, a presidenta Dilma. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.