Largo de São Francisco vs Direito de Brasília
O amigo navegante teve a oportunidade de ler o excelente artigo do professor Virgilio Afonso da Silva, em “a pré-inconstitucionalidade do Gilmar não passa de um Golpe !”.
E ver que o Mauro Santayana se refere ao artigo, ao constatar que, afinal, o “Gilmar é … o Gilmar !”.
O amigo navegante deve ter lido também outro excelente artigo de Bercovici e Lima.
Onde se vê que o Supremo tem que ser e pode ser controlado.
Além de ficar claro que o Gilmar foi, apenas, um Golpista !
O amigo navegante há de se lembrar que, durante o julgamento do mensalão (o do PT), que acaba de ser desmoralizado pelo TSE e Rubens Valente, a Faculdade de Direito da USP, o Largo de São Francisco, aprovou uma moçãode apoio ao professor Ricardo Lewandowski.
Ao longo do mensalão e do debate que a ele se sucedeu, ficou claro que se trava aí o confronto entre duas escolas de Direito.
A do Largo de São Francisco de Lewandowski, Virgílio e Bercovici e a escola do assim chamado Direito de Brasília, de Gilmar Dantas (*), fundador e inspirador do Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP), que o Leandro Fortes, na Carta Capital, descreveu com milimétrica precisão.
(Quando integrava o Conselho Nacional de Justiça, Joaquim Falcão demitiu um Juiz que acumulava a aplicação do Direito com a administração de um negócio privado – uma escola. Hoje, Falcão se incumbe de instalar Supreminhos no PiG (**).)
De um lado, o Largo de São Francisco.
De outro, o Direito das “decisões surpreendentes”, como disse o Presidente Barbosa, ao esculachar Gilmar, Bermudes e Fux.
Digamos que a “escola de Brasília” é mais “política”, “partidária”, mais sensível ao “Puder”.
A “escola de Brasília”, definitivamente, surpreende.
Ou melhor, não surpreende mais.
Clique aqui para ler “Vai ser preciso desmoralizar o TSE”, porque “absolveu as contas do PT”.
Paulo Henrique Amorim
(*) Clique aqui para ver como um eminente colonista do Globo se referiu a Ele. E aqui para ver como outra eminente colonista da GloboNews e da CBN se refere a Ele. E não é que o Noblat insiste em chamar Gilmar Mendes de Gilmar Dantas ? Aí, já não é ato falho: é perseguição, mesmo. Isso dá processo…
(**) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.