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O Renan está certo. O Governo que se vire

Renan assumiu um compromisso com a Oposição e não pode rasgá-lo.
publicado 29/05/2013
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Depois de desmascarado o Golpe do “erro” da Caixa, o PiG (*), nesta quarta-feira o PiG (*) comemora outra (são “derrotas” diárias)  “derrota” do Governo:


Governo sofre derrota no Senado e terá de buscar saída para manter luz mais barata



O presidente do Senado, Renan Calheiros, se recusou a votar a MP da redução da tarifa de energia elétrica.

A Ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann já avisou que as tarifas serão reduzidas por um outro mecanismo legislativo.

Como se sabe, a Oposição é contra reduzir as tarifas de energia elétrica.

Decisão, por exemplo, do iluminado Governo Aécio Never em Minas.

O PiG (*) também, porque sabe que isso pode ajudar a Dilma a ganhar a eleição, se ela não cair antes, já que é muito fácil derrubá-la em 24 horas.

O Renan está certo.

Ao aprovar a MP dos Portos, debaixo da artilharia de Eduardo Cunha, do Pauzinho do Dantas e do Dantas propriamente dito – que perdeu outra para o PHA -,  Renan avisou que aquela seria a última vez que colocaria em votação uma MP que chegasse ao Senado com um prazo inferior a sete dias para ser analisada.

Renan não pode recuar.

Foi um compromisso público, assumido com a Oposição, diante das câmeras.

O Governo que se vire.

Enquanto governa.

Em tempo: saiu no G1:


Desconto na conta de luz será incluído em outra MP, diz Gleisi



Ministra da Casa Civil afirmou que Dilma também editará decreto. Senado não pôs em votação MP sobre assunto que chegou fora do prazo.

Priscilla Mendes
Do G1, em Brasília

A ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, disse nesta quarta-feira (29) que o governo recebeu uma “proposta” do Congresso Nacional para incluir como emenda de outra medida provisória o dispositivo que assegura descontos na conta de luz.

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Paulo Henrique Amorim


(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.