Quem mais traiu a Dilma ? Temer ou Eduardo ?
Saiu no PiG (*) cheiroso, o Valor:
Apoio a Dilma na Câmara é o pior desde que PT chegou ao poder
As taxas de apoio ao governo da presidente Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados caiu neste ano aos mais baixos índices desde a chegada do PT ao Palácio do Planalto, em 2003, com Luiz Inácio Lula da Silva.
Dilma teve neste ano 72% de apoio nas votações, índice inferior até mesmo a 2005, ano em que Lula enfrentou a pior crise do seu governo com o escândalo do mensalão. Mesmo assim, sua base o apoiou em 80,81% das votações na Casa. Nesse quesito, porém, o pior ano da era Lula foi seu último, 2010, com 80,1%.
O PMDB, por exemplo, concedeu 56,06% de apoio, o mais baixo índice desde que aderiu formalmente ao governo petista, em 2007, início do segundo mandato da era Lula. O percentual chega a ser inferior aos referentes ao primeiro mandato de Lula, quando o partido era rachado e autodeclarado independente. .. Até o PSOL em 2013, com 56,14%, foi mais fiel a Dilma do que o PMDB.
Outros partidos que na era Lula eram muito fiéis ao governo também apresentam sinais de cansaço. É o caso do PP e do PSB, presentes no governo do PT desde 2003 e que neste ano, tal qual o PMDB, apresentaram os mais baixos índices de apoio ao governo nesta série de dez anos. O PSB teve taxa de apoio de 64,79%, enquanto o PP ficou em 63,85%.
O PSB, presidido pelo governador de Pernambuco e pré-candidato a presidente da República em 2014, Eduardo Campos, só reduziu o apoio a Dilma desde a posse da presidente. Em 2011, ela foi de 91,67%. Em 2012, de 77,88%. Terminou o primeiro semestre deste ano em 64,79%. Nos anos Lula, a média de apoio foi de 87,07%. Com Dilma, até agora está em 78,11%.
Como diria o professor Wanderley Guilherme dos Santos, a base de apoio à Dilma é uma baleia que só dá sardinha .
É no que dá o “republicanismo”...
Clique aqui para ler “Eduardo foi quem primeiro rompeu o casco da Dilma”.
Clique aqui para ler “Dilma, muda, ignore as pesquisas”.
E o Mino, “muda, Dilma !”.
Ou, como diz o amigo navegante, “em time que está perdendo é que se mexe!
Paulo Henrique Amorim
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.