Obama promete explicações a Dilma
Às 11h45 (horário de Brasília), Obama concluiu entrevista coletiva no fim do encontro do G-20, em São Petesburgo.
O assunto principal foi a Síria.
Obama reconheceu que o Conselho de Segurança da ONU está "congelado".
O Sistema de Direito Internacional está se desagregando.
Ele também reconhece que, com relação ao apoio do Congresso americano ao ataque à Síria, ele está numa corda bamba.
Clique aqui para ler "Lula: EUA não são xerifes do mundo".
A última pergunta da coletiva foi sobre a questão do trabalho de Inteligência da NSA.
Obama explicou que, primeiro, os EUA têm o trabalho de Inteligência, assim como todas as nações do mundo.
A diferença é que os americanos têm uma capacidade maior de obter Inteligência.
Obter Inteligência exige uma capacitação tecnológica, já que busca uma informação que não é pública.
Neste campo, a tecnologia anda muito rápido.
Obama prometeu a presidenta Dilma - e ao presidente Peña Nieto, do México - que avaliará se não existe uma tecnologia mais atual, em que se dê um passo à frente.
Ou seja, recolher todas as informações possíveis, e depois separar o que é útil.
Talvez não seja preciso mais fazer isso.
O presidente se comprometeu com Dilma e Peña Nieto a ir além do que os jornais dizem.
Porque ele não subscreve tudo o que leu nos jornais.
E avaliará se é possível obter informação de uma outra maneira.
Feito este levantamento, Obama procurará Dilma e Nieto para dar explicações.
Esta questão é muito menor do que os amplos interesses que os EUA têm com Brasil e México.
É por isso que ele foi ao Brasil.
E é por isso que ele convidou a presidenta Dilma para ir aos Estados Unidos.
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O Brasil é uma história de sucesso na transição do Totalitarismo para a Democracia e hoje é uma das economias mais dinâmicas do mundo.
Paulo Henrique Amorim