Pérolas do Príncipe: “Eles” querem fazer caixa
No primeiro episódio da série “Pérolas do Príncipe”, clique aqui para ver, conhecemos a teoria do caixa dois, segundo FHC.
Na teoria de FHC, o caixa dois era de fato generalizado.
Mas havia uma diferença entre o que ele chama de “Nós” e “Eles”: “Nós” queríamos ganhar a eleição. “Eles” queriam colocar dinheiro no bolso.
No texto de hoje, Palmério mostra que a prática em muito difere da teoria.
Palmério conta a história de José Eduardo de Andrade Vieira, dono do extinto Bamerindus.
Andrade Vieira foi financiador de primeira hora da campanha de FHC. Mesmo assim, teve seu banco liquidado pelo governo no rearranjo do PROER.
O estranho é que o Bamerindus, então terceiro maior banco do Brasil, e uma das marcas mais conhecida entre os brasileiros, apesar de estar em dificuldade, não estava propriamente quebrado.
O banco acabou sendo vendido por 1 real ao londrino HSBC.
O próprio Andrade Vieira conta como, a despeito de seus esforços, caiu em desgraça junto ao governo do qual fez parte desde o início.
Leia também, amigo navegante, as demais ‘Pérolas do Príncipe’ já postadas por este ansioso blog:
PÉROLAS DO PRÍNCIPE: A FAZENDOLA DE FHC
PÉROLAS DO PRÍNCIPE: O TRIUNVIRATO DE FHC.
PÉROLAS DO PRÍNCIPE: EXÍLIO DOURADO.
PÉROLAS DO PRÍNCIPE: A ‘JENIALIDADE’ DE FHC.
PÉROLAS DO PRÍNCIPE: FHC É UM “KENNEDYANO”.