Nem o Ataulfo Merval acredita nos anti-chavistas
Saiu na colona (*) do Ataulfo Merval (**), que acompanha a Tucanhede, que segue o Ciro:
Jogo embaralhado
(...)
Os dois ( Dudu e Bláblá - PHA) assumiram a tarefa de traduzir em gestos e atos políticos os anseios das ruas. Para muitos, porém, Marina, com a decisão de participar do jogo político por dentro, deixou de ser um reflexo dessa vontade de mudar a maneira de fazer política, e as coligações diversificadas que o governador Eduardo Campos já fechara com políticos oriundos da direita partidária começam a ser colocadas em xeque pelos militantes “marineiros”.
Nada indica, também, que a soma dos dois acabará representada nas pesquisas, o que, à primeira vista, poderá desanimar os apoiadores, podendo até mesmo estimular o aumento de votos nulos.
(...)
Clique aqui para ler sobre a adesão entusiasmada do Heráclito e do Bornahusen, grandes DEMOcratas à dupla Dudu e Bláblá e aqui para ver que Dudu e Bláblá nada mais são do que o novo PSDB.
O amigo navegante percebe no Ataulfo a mesma amargura da Tacanhede - os dois, no fundo, sonham com o Padim Pade Cerra, aquele que faz palpitar o coração do Roberto Freire, o ex-comunista mais notório do Brasil.
Percebe-se na merválica frustração a doce esperança de que o número de votos nulos seja gigantesco e a eleição se anule.
Quanto, então, entrariam em ação a editoria do "Brasil é uma m..." do jn e o Supremo Tribunal paraguaio.
Como diria o PML: a Bláblá é contra hidrelétricas e entra num partido que é o único que tem na direção um devotado defensor da Bomba Atômica.
É o Gordo e a Magra!
São muito divertidos esses dois.
Em tempo: e o Bessinha, hein, amigo navegante ? Está impossível !
Paulo Henrique Amorim
(*) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG que combateram na milícia para derrubar o presidente Lula e, depois, a presidenta Dilma. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.
(**) Ataulfo de Paiva foi o mais medíocre – até certa altura – dos membros da Academia. A tal ponto que seu sucessor, o romancista José Lins do Rego quebrou a tradição e espinafrou o antecessor, no discurso de posse. Daí, Merval merecer aqui o epíteto honroso de “Ataulfo Merval de Paiva”, por seus notórios méritos jornalísticos, estilísticos, e acadêmicos, em suma. Registre-se, em sua homenagem, que os filhos de Roberto Marinho perceberam isso e não o fizeram diretor de redação nem do Globo nem da TV Globo. Ofereceram-lhe à Academia.E ao Mino Carta, já que Merval é, provavelmente, o personagem principal de seu romance "O Brasil".