Tucarina finge que é contra a política
Saiu no Globo Overseas:
Marina critica fisiologismo na política e diz que Dilma é chantageada pelo Congresso
Ex-senadora disse também que é preciso acabar com a polarização entre PT e o PSDB
15/10/2013 - 19h30
SÃO PAULO A ex-senadora Marina Silva voltou nesta terça-feira a criticar o governo federal, em especial a base de apoio da presidente Dilma Rousseff. Em entrevista ao Programa do Jô, da TV Globo, a ex-ministra do Meio Ambiente afirmou que não consegue imaginar como a presidente possa se sentir tranquila em mais quatro anos sendo chantageada pelo Congresso Nacional. Segundo ela, ninguém mais suporta o atual atraso na política brasileira, marcada por práticas pragmáticas e fisiológicas.
- A gente não suporta mais o que está aí. Eu acho que a gente pensa sempre, no processo político, na perspectiva de projeto de poder. Eu insisto que é preciso um projeto de país e essa disruptura será boa para todo mundo. E eu não consigo imaginar que a presidente Dilma Rousseff possa se sentir tranquila em mais quatro anos sendo chantageada pelo Congresso Nacional afirmou.
Segundo ela, é preciso acabar com a polarização entre PSDB e PT, que levou a uma estagnação no país. Marina criticou, ainda, a atual política de distribuição de cargos aos partidos da base aliada e ressaltou que não se pode entregar um posto a uma pessoal sem identidade para ocupá-lo. A ex-senadora disse que uma eleição apenas com os dois partidos não teria proposta, e seria resumida apenas por embate entre as duas siglas.
(...)
Como se sabe, ser contra a Política é um velho truque dos conservadores.
O Dudu, por exemplo, faz política como todo mundo, em Pernambuco.
Mauricio Dias acaba de relembrar Hermes Lima: a política é uma atividade para pecadores.
O apolitismo já foi diagnosticado pelo Nunca Dantes: cuidado com o bláblá dos que falam mal da política: são os piores políticos.
Daquela gente que o Brecht identificou.
Com meia dúzia de gatos pingados no Congresso, como é que a Tucarina ia governar ?
Com as meninas do Jô.
Paulo Henrique Amorim