A fraude da “nova política". O PSB e PSDB vão governar ?
Na pág. A12 da edição impressa (em comatoso Estado), o Estadão informa:
“PSDB tenta reverter queda da bancada”
Hoje, o PSDB tem 46 deputados.
No PiG (*) parece ter 460 …
Nas eleições de 2010 foram eleitos 54 tucanos, oito a menos que em 2006 e doze a menos que em 2002.
Deu nisso o partido dominado pelo Príncipe da Privataria e o Padim Pade Cerra.
O PSDB está a caminho do PFL.
No PiG, parece o PRI …
E o PSB ?
No site do PSB, contam-se – já com o reforço do Sirkis da Rede – 25 deputados federais.
PSDB mais PSB, juntos, numa coligação que desmonta a partilha e aplica um choque de juros, tem 71 deputados.
O que é menos que o PMDB (76) e o PT (88).
Como é que o PSDB e o PSB vão governar, se ganharem a eleição de 2014 ?
Com a “nova política” da Bláblárina, aquela que salvou o Dudu da senda do pecado.
Salvou, nem tanto.
Como diria o Stalin, quantas divisões tem o Vaticano ?
O PSDB e o PSB terão que governar como sempre governaram – no plano federal ou estadual.
Em coalizão, como na “velha política” dos Severinos e Inocêncios.
A “nova política” é um embuste eleitoreiro.
“Moralismo” de conveniência, de mocinha apanhada no banco de trás do carro do namorado.
Por que os dois partidos da Ética não endossam a Assembleia Constituinte Exclusiva ?
O financiamento público exclusivo ?
O voto em lista ?
Ou preferem que o Itaú e a Natura desinfetem a “velha política” ?
Por que não pedem uma Ley de Medios, para acabar com a propaganda eleitoral permanente no PiG (*) ?
Como diria o Janio, a “nova política” é um embuste – na ida e na volta.
Paulo Henrique Amorim
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.