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Aécio joga FHC ao mar. Por enquanto

Aécio comete parricídio involuntário. Será absolvido !
publicado 12/11/2013
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O Conversa Afiada demonstrou que o programa do Aécio era o FHC depois da lipo.

Aécio e os economistas neolibelês (*) pregavam uma revisão da Lei de aumento real do Salário Mínimo; vender a Petrobrax; e terceirizar o Bolsa Família para a Walmart.

Isso, para início de conversa.

Porque, no meio da conversa, seria aplicado um arrocho fiscal que exigiria os juros do Armínio Fraga (40%) e a mega valorização do Real (1 para 1, com o dólar) com os resultados conhecidos: a alegria dos bancos e a desgraça do setor produtivo no geral.

Aécio foi ao Rio Grande do Sul, recebido por 12 correligionários, fãs ardorosos da Yeda Crusius.

E lá tratou de demitir os jênios do Príncipe da Privataria.

Em 2002 e 2010, o Cerra tentou a mesma mágica: jogar o FHC ao mar.

Foi fragorosamente derrotado nas duas inesquecíveis oportunidades.

Aécio chegou a praticar a pirueta do Alckmin: jurar que não vai privatizar o Banco do Brasil, a Caixa Econômica, o BNDES e nem a Petrobras.

Lembram que o Alckmin vestiu a camiseta das estatais ?

O povo brasileiro acreditou tanto que elegeu o Lula e o Alckmin teve no segundo turno menos votos que no primeiro.

Aécio faz a mesma pirueta.

Pra cair no mesmo lugar.


Paulo Henrique Amorim


(*) “Neolibelê” é uma singela homenagem deste ansioso blogueiro aos neoliberais brasileiros. Ao mesmo tempo, um reconhecimento sincero ao papel que a “Libelu” trotskista desempenhou na formação de quadros conservadores (e golpistas) de inigualável tenacidade. A Urubóloga Miriam Leitão é o maior expoente brasileiro da Teologia Neolibelê.