Dudu e Bláblá entalaram em São Paulo
O Dudu em São Paulo é Viagra de tucano, maldição que lhe aplicou o vice-presidente do partido, Roberto Amaral.
O PSB faz parte do Governo que se deixa cercar, há vinte anos, do trensalão.
E pretende dar o vice na chapa de Geraldo Alckmin à reeleição, quando o Padilha virá, de jaleco branco.
Foi o que aconteceu em muitas praças, país afora.
Quando o Dudu abriu os olhos, seu partido estava no colo do PSDB.
Ou na cauda.
A Bláblárina tem outros planos.
Para que a Rede Sustentabilidade venha, um dia, ter os músculos que o Gilmar Dantas (*), no TSE, anunciou, é preciso lançar candidato próprio em São Paulo.
(Como se sabe, Gilmar Dantas perdeu de 6 a 1, quando vendeu uma Rede Sustentabilidade que não existia e invocou o princípio da pro-por-cio-nali-da-de, na esperança de proporcionar uma derrota à Dilma. Outra batalha fragorosamente perdida … Embora, por enquanto, ele tenha conseguido livrar o Heráclito – um forte – da forca, segundo o Dias).
O problema da Bláblá é que o candidato dela – hoje Verde, mas que já foi Vermelho do PC do B e do PSDB, azul e vermelho, com na bandeira americana – corre o risco de ser abatido como o helicóptero dos Parrella.
O Procurador-Geral está à caça dele, porque trocou de Partido – foi para o PSB do Heráclito e Bornhausen – de forma aparentemente ilegal.
O Dudu e a Bláblá se atolaram em São Paulo.
Não estão melhores em Minas nem Rio, outros dois minúsculos colégios eleitorais.
Não se pode dizer o mesmo do colégio eleitoral dos banqueiros.
Onde os dois navegam em águas plácidas, de verde coloração.
Paulo Henrique Amorim
(*) Clique aqui para ver como notável colonista da Globo Overseas Investment BV se referiu a Ele. E aqui para ver como outra notável colonista da GloboNews e da CBN se referia a Ele. O Ataulfo Merval de Paiva (**) preferiu inovar. Cansado do antigo apelido, o imortal colonista (***) decidiu chamá-lo de Gilmar Mentes. Esse Ataulfo é um jenio. O Luiz Fucks que o diga.
(**) Ataulfo de Paiva foi o mais medíocre – até certa altura – dos membros da Academia. A tal ponto que seu sucessor, o romancista José Lins do Rego quebrou a tradição e espinafrou o antecessor, no discurso de posse . Daí, Merval merecer aqui o epíteto honroso de “Ataulfo Merval de Paiva”, por seus notórios méritos jornalísticos, estilísticos, e acadêmicos, em suma. Registre-se, em sua homenagem, que os filhos de Roberto Marinho perceberam isso e não o fizeram diretor de redação nem do Globo nem da TV Globo. Ofereceram-lhe à Academia.E ao Mino Carta, já que Merval é, provavelmente, o personagem principal de seu romance "O Brasil".
(***) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG (****) que combateram na milícia para derrubar o presidente Lula e, depois, a presidenta Dilma. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.
(****) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.