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Nem o Noblat aguenta mais a Bláblárina

Sem a Bláblá, o Duducano não vai a dois dígitos. Com ela, vai à loucura.
publicado 05/01/2014
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Saiu no Noblat:

Eduardo Campos - por ora, refém de Marina, por Ricardo Noblat


No final do ano passado, em conversa com um amigo a bordo de um avião que os conduzia ao Rio de Janeiro, Eduardo Campos, governador de Pernambuco e aspirante a candidato à presidência da República pelo PSB, desabafou num momento de irritação:

- Não aguento mais ouvir dos meus interlocutores: ‘A Marina está de acordo?’ Há momentos em que eu, simplesmente, não entendo o que ela fala. Não entendo mesmo.

A tão louvada habilidade política de Eduardo será testada nos próximos meses pelo gênio difícil da ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva.

Salvo uma inesperada ou uma repentina e incontornável desavença entre os dois, Marina fará parte da chapa de Eduardo na condição de vice. Mas a que preço?



Saiu no Ilimar Franco:

Relação no divã



Integrantes do PSB perderam a paciência com a Rede, de Marina Silva. “Parece que estão fazendo um favorzão em nos apoiar”, diz um socialista, que critica os debates impostos por militantes. “Uns querem proibir a pílula anticoncepcional porque é poluente. Outros discutem a temperatura ideal da comida”, critica.

Navalha

Sem a Bláblá, o Duducano não vai a dois dígitos.

Com ela, vai à loucura !

Clique aqui para ver como ele abrigou os tucanos no PSB e aqui para ver como defendeu, com entusiasmo, o Lula e a Dilma.

Como diria o Janio de Freitas, Duducano era um embuste na base aliada e um embuste fora dela.

Em tempo: pelo jeito, a Bláblá e o Duducano, na Globo Overseas, agora só contam com o Ataulfo Merval (*).

 




Paulo Henrique Amorim


(*) Ataulfo de Paiva foi o mais medíocre – até certa altura – dos membros da Academia. A tal ponto que seu sucessor, o romancista José Lins do Rego quebrou a tradição e espinafrou o antecessor, no discurso de posse. Daí, Merval merecer aqui o epíteto honroso de “Ataulfo Merval de Paiva”, por seus notórios méritos jornalísticos,  estilísticos, e acadêmicos, em suma. Registre-se, em sua homenagem, que os filhos de Roberto Marinho perceberam isso e não o fizeram diretor de redação nem do Globo nem da TV Globo. Ofereceram-lhe à Academia.E ao Mino Carta, já que Merval é, provavelmente, o personagem principal de seu romance "O Brasil".