Agente de Cerra, Freire apunhala Dudu
Saiu no Globo Overseas, pág 5:
- O melhor para a candidatura Eduardo campos é estar junto ao bloco político liderado pelo PSDB, e não partir para uma candidatura própria apenas simbólica – avaliou (Roberto) Freire.
Trata-se de discreto parágrafo de texto de Silvia Amorim que leva o título “PPS quer rever apoio a Campos – Partido (sic) integra base de Alckmin em SP; Marina vetou aliança com PSDB”.
Pior que ex-comunista só …
O ex-comunista Roberto Freire alardeou recentemente que aderia ao Dudu e lançava Aécio ao mar.
Freire não tem livre arbítrio (político).
Ele é, como diziam os anti-comunistas, “linha auxiliar” do PSDB do Príncipe da Privataria e do Padim Pade Cerra.
Ele aderiu à Carta (de vinhos) do FHC.
Parecia que a adesão emocionada, febril, ao Dudu não passava de um Golpe do Cerra no Aécio.
Como a turma do Dudu não consegue centavo para fazer um filme de “culto à personalidade” - outra expressão típica de anti-comunistas -, o Freire agora chama o Dudu de “aventureiro”.
Sim, porque quem se lança numa candidatura presidencial “apenas simbólica” não passa de um “aventureiro”, a enganar o distinto público com promessas vãs.
“Aventureiro” também é o Presidente Barbosa – quando ele vai legitimar a Satiagraha ?
Além de merecer interpelação de João Paulo Cunha - “uma esculhambação !”, disse o Ricardo Melo – a candidatura de Barbosa a Presidente é uma “aventura”, na opinião do Príncipe da Privataria.
Então, temos dois aventureiros.
O Dudu e o Barbosa.
Logo, sobram o Aécio e o Cerra.
O Aécio, como se sabe, não passa de Juiz de Fora.
Logo, segundo o Freire, sobra o Cerra.
Ou, como diria o Príncipe, serve “qualquer um”, desde que não seja a Dilma.
O Mauricio Dias costuma contar aquela história do Marechal Tico-Tico, em conversa com Juracy Magalhães, pouco antes do Golpe de 64:
- O nosso lado está uma m...
- É porque você não viu o outro lado …, respondeu o Juracy.
Se você, amigo navegante, fica uma fera porque o PT não tem coragem de fazer uma Ley de Medios, calma: é porque você ainda não viu o outro lado.
Paulo Henrique Amorim