Dilma se omite na Venezuela
Enquanto os conservadores exercitam na Venezuela os novos instrumentos do golpe - clique aqui para ler o Saul Leblon - e, ao evitar de voltar por Caracas e convidar o Maduro para a Copa, a Presidenta Dilma preferiu a política da não intromissão.
Típico do que sobrou da política externa brasileira.
Saiu no Globo:
Dilma diz que Venezuela não é a Ucrânia
Em Bruxelas, presidente brasileira defende o diálogo e afirma que vazio político pode ser ocupado pelo caos
FERNANDO EICHENBERG, ENVIADO ESPECIAL
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— Não cabe ao Brasil discutir a História da Venezuela nem o que ela deve fazer, pois iria contra o que defendemos em termos de política externa. Não nos manifestamos sobre a situação interna dos países — disse a presidente. — É importante que se olhe para a Venezuela sempre do ponto de vista também dos efetivos ganhos sociais que eles tiveram nesse processo, em termos de saúde e de educação para o seu povo.
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— Quando há o vazio político, é possível que outro o ocupe. Mas há sempre um outro candidato que busca ocupá-lo. Ele se chama caos. Com o caos vem toda a desconstrução econômica, social e política. O caso da Venezuela é distinto, não é uma situação igual à da Ucrania. Sempre tivemos dentro dos órgãos latino-americanos uma posição de dar apoio À democracia, e vamos continuar — afirmou.