Padilha viu como se dá o Golpe !
Na entrevista coletiva em que denunciou o “mentem, mentem, mentem”, Padilha, que vem aí de jaleco branco, não é, isso, Alckmin ? - sentiu o Golpe no estômago.
Agora, é só ir atrás.
Ou melhor, fazer o caminho inverso.
Lembro ao amigo navegante da criminosa cumplicidade dos “jornalistas”, que, no Brasil, são piores que os patrões, segundo o Mino, no episódio edificante em que o delegado Bruno – onde anda esse herói tucano ? - entregou as fotos do dinheiro dos “aloprados” para esconder as ambulâncias faturadas do Padim Pade Cerra.
Lembram do delegado Bruno ?
Lembram dessa “sociedade” de um agente da Policia Federal e do Golpe desfechado com a mão de gato da “imprensa” ?
Lembram de como o Gilberto Freire com “ï” (*) deu “o primeiro Golpe e só faltou o segundo”)
Na coletiva, nesta sexta-feira, Padilha contou que, em dez anos de Ministro – Articulação Política e Saúde – nunca dantes, em dez anos viu o que se passou com ele nesta quinta-feira exatamente às sete horas da noite.
Quatro jornais impressos e duas emissoras de televisão ligaram AO MESMO TEMPO com a mesma história e as mesmas perguntas !!!
E deram meia hora para ele responder.
Nunca dantes !
E, nesta sexta-feira, o mesmo PiG (**), mergulhado até o talo no Golpe, conta a mesma história com as mesmas manchetes !
Isso pode ter a ver com o Partido Solidariedade.
Pode ter a ver com uma certa central sindical que que serve de Pauzinho do Dantas …
Pode ter muita coisa …
Mas, tem uma origem, um gérmen: a Policia Federal, que detém as informações.
É de lá que vaza !
É de lá qua sai Pasadena !
É lá que está o Youssef.
E não vaza nada dos tucanos do Youssef !
Na vitoriosa campanha pelo interior, aparece sempre uma delegação da Policia Federal que tenta se aproximar do Padilha para reclamar de salários.
É possível que o zé da Justiça tenha encaminhado mal a negociação salarial com a PF.
É possível.
Mas, com certeza, se depender do zé da Justiça, essa Policia Federal ainda vai derrubar a Dilma !
Paulo Henrique Amorim
(*) Ali Kamel, o mais poderoso diretor de jornalismo da história da Globo (o ansioso blogueiro trabalhou com os outros três), deu-se de antropólogo e sociólogo com o livro “Não somos racistas”, onde propõe que o Brasil não tem maioria negra. Por isso, aqui, é conhecido como o Gilberto Freire com “ï”. Conta-se que, um dia, D. Madalena, em Apipucos, admoestou o Mestre: Gilberto, essa carta está há muito tempo em cima da tua mesa e você não abre. Não é para mim, Madalena, respondeu o Mestre, carinhosamente. É para um Gilberto Freire com “i”.
(**) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.