Itamar e Cerra: ele quer o meu lugar
No twitter, Cerra não pára de elogiar o falecido Itamar.
Itamar estava sem Ministro da Fazenda e Ulysses insistiu, insistiu para que Itamar nomeasse o Padim Pade Cerra (que não tem diploma de economista nem de engenheiro, não é isso, amigo navegante ?).
Itamar concordou em recebê-lo e percebeu que a notícia tinha vazado.
Quando Cerra chegou ao Palácio o PiG (*) inteiro estava lá para celebrar a nomeação.
Os dois se trancaram.
Na saída, Itamar chamou o PiG (*).
Um repórter pergunta: então, o senhor já tem Ministro da Fazenda ?
Itamar responde.
Não, o Cerra não quer ser Ministro da Fazenda.
Como ?, perguntaram perplexos.
Não. Respondeu o Presidente.
Ele quer o meu lugar.
Em tempo: depois, Itamar acusou Cerra de tentar destruir o Plano Real e de querer se apropriar dos genéricos.
Como se sabe, Cerra boicotou o Plano Real sistematicamente. Ele queria o lugar o Malan. E dizia aos colonistas (**) que o chamam de “Serra” que o Plano Real era um “populismo cambial”.
Itamar só não conhecia a alma do Cerra melhor do que o Ciro Gomes.
Paulo Henrique Amorim
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
(*) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG que combateram na milícia para derrubar o presidente Lula e, depois, a presidenta Dilma. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.