Bláblá e Eduardo, um casamento de fachada
Em São Paulo, Eduardo tucanou: apoiava Alckmin e Cerra.
Bláblá queria um candidato próprio, não quer Alckmin nem Cerra e só não pegou o jatinho para não encontrar o Alckmin, a quem chamou de "Providência Divina".
Em Minas, Eduardo tucanou direto e Bláblá lançou Tarcisio Delgado.
No Paraná, Eduardo tucanou de novo. Bláblá é contra.
Em Alagoas, Eduardo apoiava o candidato do PP. Bláblá, Heloisa Helena.
Em Santa Catarina, Eduardo apoiava Paulinho Borhausen e o pai, Jorge, que integra a corrente dos nacionalistas e socialistas do Brasil, há muito tempo.
Bláblá é contra.
No Piauí, Eduardo apoiava Heráclito Fortes, da "nova política" Dantesca (caixa alta, por favor, revisor), e Bláblá é contra.
No Rio, Eduardo estava com Lindberg e Romário para Senador.
Bláblá não engole os dois.
E a divisão do horário eleitoral ?
O PSB tem dois minutos.
Socialistas querem dividir o tempo com Bláblá.
Veremos.
Trata-se, como se vê, do que os franceses chamam de "casamento à parte": cada qual no seu quarto.
Em tempo: esse Bessinha ...
Em tempo2: sobre a tucanização em série de Eduardo, vale a pena reler o que dele disse um pernambucano de Bezerros.
Paulo Henrique Amorim