Urubóloga é contra reeleição. Da Dilma
A Urubóloga fez parte daquela Armada Brancaleone que a Dilma jantou com farofa.
Na colona (*) de hoje, no Globo Overseas, ela diz que chamou a Presidenta de "candidata".
É porque a Dilma é muito educada.
Se não, poderia chamar a Urubóloga de "candidata" também - clique aqui para ler sobre a estratégia de Lula para tirar o banquinho da Urubóloga - e da Globo.
E a Urubóloga/candidata lamenta profundamente:
"Para um país que ainda não amadureceu os limites institucionais (o monopólio da Globo é prova disso - PHA), a reeleição (da Dilma - PHA) é inconveniente".
"Soma de pequenos detalhes cria uma situação desigual, a favor dos candidatos do cargo".
Ou seja, a Urubóloga/candidata entregou a rapadura: leia na Vox sobre a iminente vitória da reeleita.
Como se sabe, e o Palmério Dória demonstrou no "Príncipe da Privataria", o Governo Fernando Henrique comprou a reeleição por R$ 200 mil reais a cabeça de parlamentar do Acre !
Imagine quanto custou um deputado de São Paulo ou de Minas !
Esse Serjão !
Era um trator !
FHC foi reeleito, também porque a Globo não cobriu a eleição.
Para não dar espaço igual ao Lula, a Globo simplesmente ignorou a campanha de FHC.
FHC ganhou sentado na cadeira presidencial.
FHC ganhou a reeleição porque Bill Clinton obrigou o FMI a salvar o Real.
Uma semana depois de eleito, FHC desvalorizou o Real que, como dizia o Padim Pade Cerra (em off), o FHC praticava o "populismo cambial".
Calcula-se que a operação de salvamento do Real no FMI custou ao Brasil US$ 70 bilhões.
Quando desvalorizou o Real, as reservas cambiais do Brasil de FHC valiam tanto quanto as da Líbia de hoje.
Para a Globo, a reeleição do FHC foi imaculada.
"Desigual" é a da Dilma.
Ora, candidata ... francamente ...
Paulo Henrique Amorim
(*) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG que combateram na milícia para derrubar o presidente Lula e, depois, a presidenta Dilma. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.