No Facebook do C Af, a amiga navegante Michelle Bachellet (será ela ?) sugere que se reproduza esse didático post do Conversa Afiada, para ilustrar os marketeiros do Arrocho (e, claro, seu maior fã, o Ataulfo):
Medidas impopulares ? É o princípio ativo dos tucanos
João de Andrade Neto, editor do Conversa Afiada.
Em tempo: De amigo navagente Peres:
Os dois primeiros capítulos do NEOLIBERALISMO NO BRASIL se deram no auge desse modelo em escala mundial.
O projeto da curupira biônica Marina, seria de UM NEOLIBERALISMO TARDIO.
Capitulo I: FERNANDO COLLOR DE MELLO
O neoliberalismo chegou no Brasil no projeto do Collor. Seus carros-chefes midiático foram:
* os “MARAJÁS”, como forma de desqualificar aos servidores públicos e ao Estado em geral, estendendo a eles a situação de alguns privilegiados, para atacar o Estado e promover a centralidade do mercado;
* as “CARROÇAS”, como forma de promover a abertura do mercado nacional, desqualificando a produção brasileira e exaltando a globalização neoliberal.
Capítulo II: FERNANDO HENRIQUE CARDOSO
FHC retomou o projeto interrompido do Fernando Collor. O Plano Real foi a forma concreta de privilegiar o ajuste fiscal, tomando como objetivo central do seu governo a estabilidade monetária, o combate à inflação.
Nessa sua segunda versão, a estabilidade monetária promoveria distribuição de renda e retomaria o crescimento econômico, pela atração de capitais externos. O controle da inflação se transformou em dívida pública, que foi multiplicada por 10, enquanto a estabilidade monetária não se traduziu em distiribuição de renda mas, ao contrário. A centralidade do mercado, a abertura ao mercado internacional, o desmonte do Estado, a precarização das relações de trabalho, acentuaram a desigualdade e a exclusão social.
O governo FHC foi derrotado pelo seu fracasso até mesmo em controlar a inflação, deixando uma herança maldita para o governo Lula, incluindo uma profunda e prolongada recessão. Os candidatos do seu partido foram sucessivamente derrotados, como expressão do fracasso do governo neoliberal de FHC.
Capitulo III: MARINA SILVA
A curupira biônica da Marina ocupa o lugar do tucano Aécio, que já havia demonstrado que pretendia assumir o projeto interrompido de FHC, incorporando a equipe ecnonômica daquele governo. SUA IMINENTE DERROTA E UM ACIDENTE AÉREO – DE CONTORNOS OBSCUROS – levou a que Marina Silva assumisse esse projeto.
Seu objetivo expressamente mencionado “SERIA DESALOJAR O PT DO GOVERNO”, mediante uma tal “nova política”, que na verdade se traduz na desqualificação do Estado e da política, assim como da polarização entre esquerda e direita.
O ENUNCIADO DO SEU PROGRAMA contém postulados clássicos do neoliberalismo: INDEPENDÊNCIA DO BANCO CENTRAL, MUDANÇA DA POLÍTICA DE INTEGRAÇÃO REGIONAL PELA DE LIVRE COMÉRCIO – EXPRESSA NA ALIANÇA PARA O PACÍFICO -, COM A PARTICULARIDADE DE REBAIXAMENTO DO PERFIL DO PRÉ-SAL, COMO FORMA DE ABERTURA AOS CAPITAIS ESTRANGEIROS NA ÁREA PETROLÍFERA.
Esse projeto trata de não incorrer no erro de Aécio Neves, procurando revestir o projeto no envoltório de uma “NOVA POLÍTICA”, mas os traços neoliberais ficam perfeitamente à vista.
Se faltasse algo, a equipe central da campanha da curupira biônica da Marina, é composta por uma banqueira (Neca do Itaú/Unibanco) e dois ideólogos típicos do neoliberalismo !
Lhe recomendo portanto fazer uma analise antes que seja tarde, sobre os ‘riscos’ de se eleger um(a) candidato(a) com promessas que ficam só no papel e na sua fala, mais q na realidade alguém que entregou sua candidatura a família SETÚBAL e, por consequência, a todos os banqueiros que apenas querem extirpar o PT do poder POIS SUA GANÂNCIA NÃO ADMITE DIVIDIR O BOLO COM NINGUÉM !
VAI ENCARAR ?