Dilma não vai tirar a Graça
A Presidenta Dilma não vai demitir Graça Foster da Presidência da Petrobras.
Quem está sob suspeita é a já demitida por irregularidades, a denunciante que o PiG tenta transformar no Bob Jefferson da semana.
Graça agiu, sim !
Não se omitiu, como o Fernando Henrique, diante da comprovação de que sua reeleição tinha sido comprada, em dinheiro vivo, em envelopes de papel pardo, ao custo de R$ 200 mil por congressista do Acre !
Graça, ao contrário, apurou as denuncias, ouviu a denunciante e encaminhou tudo às autoridades competentes: MPF, PF, CVM, CGU e CPMI.
Portanto, os PiG raivoso pode bater nessas portas e conferir o que fez a presidenta da Petrobras.
O PiG raivoso, que mira na Petrobras desde sempre - não é Bessinha ? - , agora quer pegar a Graça para pegar a Dilma na proxima esquina.
É a TPF - tensao pós-fracasso.
Isso passa.
(Em tempo: o PiG cheiroso, o Valor, especialista em publicar press-release de empresa que nele publica balanços anuais, agora deu para publicar "denuncias" ! É uma diversificaçao em tempos bicudos ...)
Leia a integra da nota da Petrobras sobre a nova "bomba":
Com referência às matérias publicadas na imprensa a respeito de denúncias feitas pela empregada Venina Velosa, a Petrobras reitera que tomou todas as providências para elucidar os fatos citados nas reportagens. Não procede a afirmação de que não houve apuração por parte da Companhia em nenhum dos três casos citados por ela: RNEST, Compra e Venda de BUNKER e Irregularidades da Gerência de Comunicação do Abastecimento.
A Petrobras instaurou comissões internas de apuração, entre as quais uma referente aos procedimentos de contratação nas obras da RNEST, em 2014. A empregada foi ouvida nesta comissão, momento em que teve a oportunidade mas não revelou os fatos que está trazendo agora ao conhecimento da imprensa. A empregada guardou estranhamente por cerca de 5 anos o material e hoje possivelmente o traz a público pelo fato de ter sido responsabilizada pela comissão.
A empregada foi citada no relatório desta Comissão com referência a responsabilidades por não conformidades consideradas relevantes. O resultado foi enviado às Autoridades Competentes (MPF, PF, CVM, CGU e CPMI) para as medidas pertinentes. A empregada foi destituída da função de diretora presidente da empresa Petrobras Singapore Private Limited em 19/11/2014, após o que ameaçou seus superiores de divulgar supostas irregularidades caso não fosse mantida na função gerencial.
A Petrobras instaurou comissões internas em 2008 e 2009 para averiguar indícios de irregularidades em contratos e pagamentos efetuados pela gerência de Comunicação do Abastecimento. O ex-gerente da área foi demitido por justa causa em 3 de abril de 2009, por desrespeito aos procedimentos de contratação da Companhia. A demissão não foi efetivada naquela ocasião porque seu contrato de trabalho estava suspenso, em virtude de afastamento por licença médica. A demissão foi efetivada em 2013. O resultado das análises foi encaminhado para a CGU e MP/RJ e há uma ação judicial em andamento visando ao ressarcimento dos prejuízos causados à companhia pelo ex-empregado.
Após resultado do Grupo de Trabalho constituído em 2012, a Petrobras aprimorou os procedimentos de compra e venda de bunker, com a implementação de controles e registros adicionais. Com base no relatório final, a Companhia adotou as providências administrativas e negociais cabíveis. A Petrobras possui uma área corporativa responsável pelo controle de movimentações e auditoria de perdas de óleo combustível, que não constatou nenhuma não conformidade no período de 2012 a 2014.
Paulo Henrique Amorim