Dilma: minha campanha não tem dinheiro de suborno!
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Dilma Rousseff prega punição a envolvidos no escândalo da Petrobras e diz ter certeza que sua campanha "não teve suborno" (VÍDEO)
A presidente Dilma Rousseff (PT) revelou ter certeza que a sua campanha eleitoral não recebeu recursos provenientes de suborno. A informação foi prestada por ela em entrevista ao canal CNN en Español, cuja primeira parte foi exibida na noite desta quarta-feira (8).
“Eu tenho absoluta certeza que a minha campanha não tem dinheiro de suborno”, disse Dilma na entrevista, realizada no Palácio do Planalto esta semana. O suposto envio de dinheiro de propina para a campanha da petista é tido como um elemento que, se comprovado, poderia levar à abertura de um processo de impeachment contra Dilma.
De acordo com a presidente, suas contas foram prestadas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e foram aprovadas. “Isso não quer dizer que eu me coloque acima de ninguém. Qualquer brasileiro, cidadão ou cidadã, ele deve prestar contas do que faz. Eu prestei para o TSE, entreguei as minhas contas, e elas foram auditadas e foram aprovadas”, comentou.
Dilma afirmou que “se dinheiro de suborno chegou a alguém, essa pessoa será responsável”, defendendo as investigações que está sendo feitas pela Polícia Federal na Operação Lava Jato, que apura um grande esquema de corrupção na Petrobras.
“Nós descobrimos porque a Polícia Federal e o Ministério Público Federal descobriram, prenderam, doleiros. Quando se prendeu esses doleiros, se descobriu que um desses doleiros tinha ligação com um diretor da Petrobras, e ai é que foi puxado todo o novelo da corrupção feita por funcionários da Petrobras”, emendou.
A presidente não está na lista de investigados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no âmbito da Lava Jato enviada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Na semana passada, Janot reafirmou a líderes da oposição na Câmara, que haviam questionado o procurador-geral, que não via razão para que Dilma fosse investigada.
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Em tempo: Nesta quinta-feira (9), em depoimento do tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, à CPI da Petrobras, o deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP) foi o parlamentar mais agressivo.
Ele acusou o tesoureiro de ser o criador do "excesso de propina", do "propina delivery" e do "Caixa 1 ilegal".
E usou expressões como "currículo criminoso" e que " o PT [tem tudo] para ser extinto".
Na sessão, o deputado Leo de Brito (PT-AC) acusou Sampaio de "tratamento degradante" a Vaccari.
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