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Metalúrgicos do ABC fazem vigília em frente ao Instituto Lula

Para Vagner Freitas, o ato terrorista é resultado do ódio e da intolerância da burguesia
publicado 12/08/2015
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Da CUT:

 



Os Metalúrgicos do ABC instalaram ontem uma vigília em frente ao Instituto Lula, no Ipiranga, São Paulo, para prestar solidariedade ao ex-presidente Lula e contra qualquer ação de violência e intolerância política. O movimento prossegue até domingo, dia 16, quando acontecerá um ato no local em defesa da democracia, a partir das 13h, que reunirá representantes de outras centrais sindicais e do movimento social.

A sede do Instituto Lula foi atacada por vol­ta das 22h, no dia 30 de julho, com um artefato explosivo que foi arremessado de dentro de um carro contra um portão da garagem. Ninguém ficou ferido. O Instituto classificou a atitude de "ataque político".

Para o presidente da CUT, Vagner Freitas, o ato terrorista é resultado do ódio e da intolerância da burguesia que, nos últimos anos, foi estimula diariamente pelos conservadores por meio dos seus inúmeros meios de comunicação a destruir o projeto de governo que prioriza a inclusão e a igualdade.

A vigília e o ato do dia 16, segundo Vagner, são a nossa resposta à violência e, especialmente, uma defesa explicita do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, referência do movimento sindical e liderança da classe trabalhadora. "Lula tem sido alvo de ataques de intolerantes e fascistas, mas continua recebendo apoio e carinho do povo e ontem, na abertura da Marcha das Margaridas trabalhadoras rurais de todo o Brasil deram várias demonstrações do que estamos falando. Ouvimos muitos depoimentos de mulheres do campo dizendo como Lula mudou a vida delas e de suas família. Algumas afirmaram que sem Lula seus filhos jamais entrariam em uma universidade".

Para o presidente da CUT São Paulo, Adi dos Santos Lima, o atentado ao ex-presidente da República atinge a todos os que se beneficiaram com as políticas públicas durante o governo Lula. "Ele nos deixou em seu governo a marca de um país menos desigual, com maior distribuição de renda e, o ataque a ele, representa também uma ofensa às conquistas da classe trabalhadora", afirma.

O ato do dia 16 cobrará também a punição dos responsáveis pelo atentado. Até agora, as polícias Civil de São Paulo e a Federal não divulgaram qual é o resultado das investigações.




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