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Cunha não é mais o fantoche do FHC​

A única obra duradoura do Cunha foi ampliar o prazo de validade do Gilmar
publicado 19/08/2015
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Depois daquele vídeo estarrecedor do Julio Camargo, o Eduardo Cunha entrou para o corredor da morte.

Na imaculada companhia dos 260 controlados.

Com a revelação de que ele vai em cana, o Golpe da Casa Grande perde o fantoche.

O Cunha era o alterego do Fernando Henrique, o Calabar do Bessinha.

FHC, esperto, usava o Cunha como no teatro de marionetes: ele segurava os cordões.

Como fez com o Aecím, e por isso o Aecím tomou aquela tunda.

O Cunha fazia às claras o que o FHC, na sombra, queria, ou mandava fazer.

(O Principe da Privataria é a unica cabeça pensante (sic) no PSDB. Porque o Cerra, em 60 anos de vida pública, nunca teve uma ideia original.)

E o PiG fazia de conta que o Cunha era pra valer.

Que aquelas patranhas na Camara tinham legalidade ou eficacia.

A única obra duradoura do Cunha terá sido inspirada (na moita) pelo FHC: ampliar a duração da utilidade do Ministro (sic) Gilmar até os 75 anos, sempre em defesa da Privataria de que foi Advogado Geral !

Única.

(No irrespondível "Operação Banqueiro", Rubens Valente demonstra que sem Gilmar não existiria Daniel Dantas.)

O resto foi uma série de maracutaias à la FHC - vote em trepidante enquete.

Cunha era o FHC mascarado.

Agora, o FHC vai ter que ir para debaixo dos holofotes - com cara e tudo.

Se forem da Globo, ele vai correndo !

Paulo Henrique Amorim