2016 é pouco. Tem que ter Golpe em 2018!
Mino Carta relançou com uma entrevista de Ciro Gomes o programa que teve na TV Record – “Cartas na Mesa” - e que saiu do ar no glorioso período da “redemocratização”, por ordem do então ministro das Comunicações, Antônio Carlos Magalhães, que Tancredo escolheu e Sarney manteve.
(Sobre como Tancredo escolheu ACM – para agradar Roberto Marinho – leia o best-seller “O Quarto Poder”)
Ciro confirmou ao Mino: é candidato a Presidente!
Oficializa com o Mino o que tinha dito aqui, provisoriamente, no Conversa Afiada.
E o Conversa Afiada reafirma o que diz há muito tempo:
- O próximo Presidente será o Lula ou quem o Lula indicar.
O Conversa Afiada suspeita que Lula não será mais candidato a Presidente.
(Por quê? Essa é outra história, que não cabe aqui…)
E o PT não tem outro candidato.
Haddad não largará a Prefeitura.
O Golpe juridico-parlamentar tirou de campo os dois sucessores naturais do Lula (Dilma não estava na lista…).
Palocci, pela Direita.
E Dirceu, pela Esquerda.
É provável, portanto, que o PT apoie Ciro.
Já ou em 2018.
O que significa que esse projeto de Golpe em 2016 exigirá um outro, em 2018.
Porque, se a Dilma perder no Senado – o que é improvável -, a Casa Grande não terá candidato em 2018.
Na eleição direta, no voto, um brasileiro, um voto, nem pensar!
A Casa Grande não ganha eleição.
Nem a Globo, que, até la, terá sido trucidada pelo Facebook e o Youtube
Nem com o Datafalha, que fez do Temer um Brad Pitt.
A menos que o Ministro (sic) Gilmar (PSDB-MT) dê aquele Golpe para empossar o Padim Pade Cerra.
Mas, isso é tão provável quanto o Traíra virar Fernando Pessoa.
O Ministro (sic) acha que o Brasil se resume a aquele seu circuito provincial: Diamantino (MT) – DF.
E o povo não vai perceber...
Portanto, a frustrada aventura do Golpe de 2016 não se completaria sem um Golpe, também, em 2018.
Não faz sentido o gatinho angorá vender a Base de Alcântara numa PPP, o Parente entregar o pré-sal à Chevron e, pouco depois, o Ciro tomar tudo de volta!
O Golpe não poderia durar menos dois anos!
Se for assim, quem vai botar dinheiro aqui?
Nem os repatrioteiros do Delcídio…
Sem “a estabilidade das regras”, como diz o Ministro (sic) Meirelles…
Tudo isso para dizer que o Lula vai apoiar o Ciro.
E os senadores que julgarão a Dilma devem imaginar que, na hora em que se candidatarem à reeleição, vão ter pela frente o Lula – e o Ciro!
Ou eles pretendem se reeleger com o Traíra, o Cerra, o Gatinho Angorá, a Urubóloga no palanque?
PHA