2018: Levy é o coveiro do PT
A ilimitada mediocridade do Ministro Levy governa o ajuste desde que a candidata Dilma demitiu o Mantega em plena campanha e, em seguida, empossou o Levy, enquanto o Aecím ainda comemorava a derrota com o Luciano Hulk.
Levy, portanto, ajusta há um ano.
Nessa sexta-feira, o ministro do Planejamento Nelson Barbosa, que deveria estar no lugar do Levy, anunciou o resultado de um ano de jestao levyana:
- crescimento negativo do PIB de 3%;
- e inflação de 10%!
Ah, ainda não deu tempo de o ajuste fazer o efeito, dirão os levyanos.
O Congresso atrapalhou e as obras anti-cíclicas demoram, são assim mesmo.
E o comercio exterior do Brasil não é tão significativo a ponto de o Real barato salvar a pátria.
O que o Levy deveria ter feito ele não faz: destravar a Petrobras, como sugerem os professores Bercovici, Walfrido e José Francisco, com o “plano de salvamento do projeto nacional de infraestrutura”.
E taxar os ricos, porque o Levy não lê o Piketty.
E assim, nessa toada, a Presidenta Dilma vai deixar o Levy enterrar o PT nas eleições de 2018.
Porque não será o Dr Sergio Não Vem ao Caso Moro que realizará essa proeza.
(A menos que, com a ajuda do zé e sua disciplinada Polícia Federal, ele consiga fazer o Lula e seus filhos passarem o Natal a cadeia.)
O envenenamento do PT na opinião publicada vem de longe, desde o mensalão, que não provou que havia o mensalão do PT (o do PSDB sumiu com a denuncia que o Youssef fez do Aecím: evaporou-se…).
Já fez o estrago que poderia ter feito.
E o PSDB não chega a ser a Madre Superiora, mesmo com a incansável e diligente ajuda da Vara de Guantánamo.
O bolso é a parte mais sensível do corpo humano, já dizia o Delfim (depois ele nega).
O Levy terá um efeito mais devastador do que 1001 Moros.
E, se, com um ano de governança, ele consegue um crescimento negativo de 3% e uma inflação de 10% - esquece!
Está claro que na hora de votar o eleitor ainda vai sentir os efeitos devastadores do ajuste levyano.
Mesmo que a situaçao melhore – um pouco - daqui para lá.
O eleitor associará seu infortúnio a qualquer candidato – Lula ou Jaques Wagner – que o PT apresente.
A menos que o PT lance o zé Cardozo – esse , sim, imbatível!
Em tempo: esse Bessinha ...
Paulo Henrique Amorim